Geral

TRF-1 mantém arquivamento de ação contra a ex-presidente Dilma Rousseff

Por unanimidade, o Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região, sediado em Brasília, manteve nesta segunda-feira (21) a decisão que arquivou uma ação de improbidade contra a ex-presidente Dilma Rousseff sobre o caso das “pedaladas fiscais”. As acusações basearam o processo de impeachment de Dilma Rousseff, em 2016.

A decisão também beneficia o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, o ex-presidente do Banco do Brasil Aldemir Bendine, o ex-secretário do Tesouro Arno Augustin e o ex-presidente do BNDES Luciano Coutinho.

A 10ª Turma do TRF julgou uma apelação do Ministério Público Federal (MPF) contra decisão de primeira instância que, no ano passado, arquivou a ação contra os acusados.

Dilma e os demais integrantes de seu governo foram acusados pelo MPF de improbidade pelo suposto uso de bancos públicos para “maquiar o resultado fiscal”, atrasando por parte da União repasse de valores às instituições, que ficou conhecido como “pedaladas fiscais”.

No processo que tramitou na 4ª Vara Federal em Brasília, Dilma e Mantega foi excluídos do processo. Em seguida, o processo contra os demais acusados também foi arquivado sem resolução de mérito, ou seja, não foi analisado por falta de fundamentação das acusações.

Na sessão desta tarde, o colegiado do TRF julgou a apelação do MPF contra o arquivamento em primeira instância. Por 3 votos a 0, a turma manteve o arquivamento. Votaram o relator, juiz Saulo Casali Bahia, o juiz Marllon Souza e o desembargador Marcos Vinícius Reis Bastos.

Durante a sessão, o advogado Eduardo Lasmar, representante de Dilma, reiterou que a ex-presidente não participou das operações dos bancos.

“O Ministério Público não conseguiu imputar uma conduta à [então] presidente da República. Muito pelo contrário. Ora, diz que não sabia, diz que sabia, diz que ela deveria saber, que deveria ter confrontado seus ministros. Não nenhuma descrição de dolo.”, concluiu.

Entenda

A “pedalada fiscal” foi o nome dado à prática do Tesouro Nacional de atrasar de forma proposital o repasse de dinheiro para bancos (públicos e também privados) e autarquias, como o INSS. O objetivo do Tesouro e do Ministério da Fazenda era melhorar artificialmente as contas federais. Ao deixar de transferir o dinheiro, o governo apresentaria todos os meses despesas menores do que elas deveriam ser na prática e, assim, ludibriaria o mercado financeiro e especialistas em contas públicas.

*Com informações de Agência Brasil

Redação Leouve

Recent Posts

Justiça barra desconto de cinco anos em folha dos servidores de Bento Gonçalves

Liminar impede cobrança de contribuições sindicais acumuladas entre 2013 e 2017, que seriam descontadas de…

4 minutos ago

Acidente na Rota do Sol deixa um ferido e trânsito lento em Caxias do Sul

Colisão no quilômetro 78 da ERS-122, envolveu um Ford Fiesta que acabou ficando prensado entre…

48 minutos ago

Museu da FEB em Caxias do Sul é fechado temporariamente após tentativa de roubo

A medida foi adotada em decorrência da tentativa de roubo ocorrida no último domingo (27)…

55 minutos ago

Três homens são presos por tráfico de drogas e porte ilegal de arma em Caxias do Sul

As ações da Brigada Militar foram realizadas na tarde de terça-feira (29) nos bairros Pio…

1 hora ago

Caxias define programação de viagem para enfrentar o Figueirense

Última atividade com portões abertos acontece nesta quarta-feira (30)

2 horas ago

Juventude marca jogo-treino diante do Glória para observar reservas

Equipe de Fábio Matias já voltou aos treinos após derrota para o Internacional

2 horas ago

This website uses cookies.