Homem é preso no RS por suspeita de planejar ataque a bomba em show de Lady Gaga. Foto: Alexandre Macieira/Riotur.
Foi preso o suspeito de planejar um ataque a bomba que ocorreria no show da cantora americana Lady Gaga na Praia de Copacabana neste sábado (03). A ação foi impedida pela Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ) e o Ministério da Justiça. Além da prisão do líder do grupo criminoso e autor do plano, um adolescente também foi apreendido.
De acordo com a Polícia, o homem responde por porte ilegal de arma de fogo, no Rio Grande do Sul. Já o adolescente foi apreendido por armazenamento de pornografia infantil no Rio de Janeiro. Um terceiro suspeito foi alvo de busca e apreensão em Macaé, na Região dos Lagos do Rio. Segundo a PCERJ, ele ameaçou matar uma criança ao vivo, e responde por terrorismo e induzimento ao crime.
A operação foi batizada de Fake Monster – os fãs de Gaga são apelidados de little monsters, ou monstrinhos. De acordo com a Polícia, os envolvidos no plano de ataque recrutavam participantes, inclusive adolescentes, virtualmente.
O objetivo era promover ataques coordenados com uso de explosivos improvisados e coquetéis molotov. Os criminosos tratavam o plano como um “desafio coletivo” e buscavam ganhar notoriedade nas redes sociais, segundo a PCERJ. O grupo disseminava discurso de ódio contra crianças, adolescentes e o público LGBTQIA+.
Segundo a Polícia, os alvos das operações “atuavam em plataformas digitais, promovendo a radicalização de adolescentes, a disseminação de crimes de ódio, automutilação, pedofilia e conteúdos violentos como forma de pertencimento e desafio entre jovens”.
Foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão nas cidades fluminenses Rio de Janeiro, Niterói, Duque de Caxias e Macaé. Além disso, os policiais também cumpriram mandados nos municípios de Cotia, São Vicente e Vargem Grande Paulista, no Estado de São Paulo; São Sebastião do Caí, no Rio Grande do Sul; e Campo Novo do Parecis, no Mato Grosso. Os agentes apreenderam dispositivos eletrônicos e outros materiais para perícia.
A Polícia informou que organizou a operação com “discrição e precisão” para evitar pânico e distorção de informações entre os frequentadores do show.
A ameaça foi identificada pela Subsecretaria de Inteligência (Ssinte) da Polícia Civil do Rio de Janeiro. O Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab) da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diopi) da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) do Ministério da Justiça e Segurança Pública produziu um relatório técnico com as ameaças digitais.
Participaram da ação a Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV), a Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), a Delegacia Policial da Tijuca (19ª DP) e Coordenadoria de Recursos Especiais (Core). As polícias locais dos Estados que tiveram mandados de busca e apreensão também colaboraram.
Fonte: Correio do Povo
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