Foto: Reprodução/ Redes sociais
Nesta semana, a 2ª Delegacia de Polícia de Caxias do Sul, comandada pela delegada, Thais Norah Sartori Postiglione Peteffi, indiciou Guilherme Selister, 27 anos, pelo crime de estelionato. O homem também já foi indiciado pelos mesmos crimes pela 1ª DP de Caxias e pela DP de Farroupilha.
De acordo com a delegada Thaís, neste terceiro caso, o homem tinha o mesmo modus operandi dos demais, onde ele conversava uma mulher pelas redes sociais, se passava por profissional da área de saúde. Após ele relatava que tinha uma doença grave e precisava de tratamento médico. Neste caso, o qual foi registrado no final do ano passado, a vítima foi até contatada por um suposto médico de Selister. Guilherme disse para a mulher que trabalhava como médico no Hospital Pompeía e no Samu. Eles haviam se encontrado pessoalmente na academia e em estabelecimentos do ramo alimentício de Caxias.
Para a Polícia Civil a vítima informou que perdeu cerca de R$70 mil reais no golpe. Segundo a delegada Thais, os indícios colhidos ao longo das investigações apontam que Guilherme Selister induziu a vítima ao erro, obtendo ganhos financeiros. Por conta disso, ele foi indiciado. ” Agora o inquérito foi remetido a justiça essa semana, para o Ministério Público, ele é o titular da ação penal. O MP que vai dizer se vai denunciar esse indiciado ou não, o MP vai ver se tem documentos suficientes para dar andamento ao processo”, explicou a delegada.
A titular da 2º Delegacia explicou que há uma regra no Brasil, onde o indiciado pode responder o processo em liberdade. Por isso, ela acredita que provavelmente, neste caso, Guilherme não será preso no momento. Pode ser solicitada uma prisão preventiva após a definição do MP, ao final do processo. Ainda não há um prazo definido para que o Ministério analise o caso.
Ao todo são seis casos em que Guilherme Selister é apontado como estelionatário. Em Farroupilha ele é suspeito de ter induzido a vítima a lhe dar R$70 mil (indiciado). Em Caxias do Sul, Ele aplicou golpes em um casal, proprietário de uma academia, onde foram perdidos R$85 mil (indiciado), um mulher perdeu R$70 mil (este caso relatado pela delegada Thaís), outra perdeu R$15 mil (indiciado em breve). Ainda, outros dois casos estão em apuração, onde um mulher deu R$45 mil para ele abrir uma clínica de nutrição e outra vítima que teve relacionamento com ele perdeu R$50 mil.
Em alguns casos, a Polícia Civil e imprensa não podem divulgar nomes e imagens dos envolvidos em crimes. Thais Norah Sartori Postiglione Peteffi explicou que neste caso, onde o nome de Guilherme e suas fotos foram amplamente divulgados, é pela análise de dois direitos: o da individualidade e o da informação. Então, o da informação prevaleceu permitindo a divulgação para que outras pessoas, vítimas deste mesmo golpe, ou deste mesmo homem possam procurar a Polícia Civil e ajudar nas investigações.
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