(Foto: Robert Atanasovski / AFP)
A Superlua dos Cervos poderá ser vista no céu em todo o Brasil nesta quarta-feira (13), das 17h42, aproximadamente no mesmo horário em que o Sol se põe, até as 7h49 de quinta-feira (14), pelo horário de Brasília. De acordo com Rodolfo Langhi, coordenador do Observatório de Astronomia da Unesp (Universidade Estadual Paulista), uma superlua acontece quando a Lua está em sua fase cheia ao mesmo tempo em que atinge a menor distância em relação à Terra.
“Ao longo de sua órbita de aproximadamente 27 dias em volta da Terra, a Lua muda de fase todo dia. A Lua cheia pode ocorrer em qualquer momento dentro deste período, mas quando a Lua fica cheia perto do perigeu lunar, ponto mais próximo da Terra, damos o nome astronômico de ‘Lua Cheia de Perigeu’, mais conhecido popularmente como superlua”, explica o especialista.
Segundo o astrônomo, isso ocorre porque a órbita lunar não é perfeitamente circular, mas sim ligeiramente oval, traçando um caminho chamado de elipse. Assim, a distância da Lua à Terra varia entre 406,7 mil Km e 356,5 mil Km, e, durante esta trajetória, ela pode ficar mais distante do planeta – ao que chamamos de apogeu –, ou mais próxima da Terra, que é o perigeu.
“A Lua fica mais próxima da Terra e, por isso, o disco da Lua que vemos no céu parece ficar ligeiramente maior para nós. A Lua Cheia fica também um pouco mais brilhante. Tudo isso, porque está mais próxima de nós. É como você aproximar uma bola do seu rosto e depois afastá-la. Ela vai parecer ficar maior e depois menor em tamanho.”
Langhi ainda comenta que a Lua tem recebido diversos nomes diferentes com base na cultura de cada país, dos costumes locais e da época do ano. Alguns nomes ficam mais famosos e conhecidos do que outros, como “Lua dos Cervos”, que foi atribuído para a Lua, conforme divulgado por um antigo almanaque norte-americano chamado “The Old Farmer’s Almanac”, em razão dos chifres dos cervos terminarem de crescer em julho nos Estados Unidos.
Para ver o fenômeno desta quarta-feira não é preciso nenhum equipamento específico, basta olhar para a Lua a olho nu. Mas, a dica do astrônomo é, caso tenha um binóculo ou telescópio em casa, vale a pena apontar para ela e arriscar algumas belas fotos com a câmera do seu celular na lente ocular dos instrumentos. É a segunda vez no ano que ocorre um fenômeno deste tipo, depois da Superlua de Morango no último mês.
Ainda no mês de julho, quatro conjunções vão ocorrer envolvendo a Lua e alguns planetas do Sistema Solar. De acordo com o professor Carlos Fernando Jung, pesquisador e proprietário do Observatório Espacial Heller & Jung, uma conjunção é um momento em que ocorre a proximidade visível pelo observador de dois ou mais corpos espaciais.
“As conjunções mais apreciadas pelas pessoas ocorrem entre a Lua e os planetas Vênus, Mercúrio, Marte, Júpiter ou Saturno. Claro que os planetas não se aproximam da Lua no espaço. Mas devido as suas órbitas os planetas e a Lua parecem estar perto no céu para os observadores na Terra”, explica Jung.
No dia 15 de julho vai ocorrer a conjunção Lua-Saturno. Assim, Saturno será o primeiro planeta que poderemos visualizar próximo a Lua. O especialista pontua que a conjunção poderá ser vista às 20h20, quando a Lua estará brilhando com uma magnitude, ou seja, um brilho de -12,7, e Saturno com uma magnitude de 0,4. O fenômeno também poderá ser observado a olho nu, bastando olhar na direção leste, onde nasce o Sol.
Já no dia 21 de julho ocorre a conjunção Lua-Marte, que poderá ser vista às 03h47, e que também incluirá Júpiter. A sequência de observação será Júpiter, Lua e Marte, observados da mesma forma que a Lua-Saturno, a leste, sem o uso de equipamentos.
A conjunção Lua-Vênus vai acontecer no dia 26 de julho e a única possibilidade de enxergá-la será às 7h, também ao leste. No entanto, o Sol estará nascendo e vai prejudicar a observação, segundo Jung.
No dia 29 de julho, teremos a última conjunção do mês, a Lua-Mercúrio, que será igualmente prejudicada porque vai ocorrer às 10h, quando a Lua estará visivelmente próxima ao Sol. De acordo com Jung, Mercúrio, que já possui baixa magnitude, ou seja, pouco brilho, e dificilmente poderá ser visto.
Fonte: Correio do Povo
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