O Sindicato dos Servidores Municipais de Farroupilha (Sismuf), realiza nesta quarta-feira (23), no Clube Santa Rita, às 18h, a sua Assembleia Geral para tratar de temas como a reposição salarial de 2021 e a situação envolvendo os planos de saúde dos trabalhadores.
O presidente da entidade, Diego Tormes, em entrevista ao Grupo RSCOM, comentou sobre os pedidos do sindicato junto ao Executivo e que serão debatidos entre os associados. Conforme ele, serão temas relativos ao ano de 2019 até 2021.
Diego explicou que com o processo de impeachment, mais eleições de 2020, além da situação gerada pela pandemia, muita coisa ficou para trás. Ele alega que este é o momento de responder demandas repassadas e apresentar uma nova agenda aos associados.
Um dos principais pontos a ser tratado é a reposição da inflação no salário dos servidores. O presidente explicou que não será pedido um reajuste salarial, com ganho real, apenas o que a inflação apresenta para o período. O pedido porém estaria sendo negado pela prefeitura.
“Farroupilha já tem uma legislação anterior, de 2016, que institui a trimestralidade. Então, a cada três meses se avalia a inflação do período e se paga a inflação do período. O que nós estamos pedindo para o ano de 2021 é que se cumpra a trimestralidade pagando a inflação. Estamos pedindo a reposição da inflação e não um ganho real, ou aumento no vale alimentação por exemplo. Mas, até agora, o governo entende que não pode fazer”, disse.
A trimestralidade em Farroupilha foi implantada em 2016 e posta em prática gradativamente. Em 2020, após uma decisão do governo de Pedro Pedrozo, de que ela não seria paga, houve a judicialização do caso, que segue sem uma decisão permanente até hoje.
O presidente também comentou sobre a relação do Sismuf com o Governo Feltrin. De acordo com ele, há um acordo sobre as decisões tomadas pelo gestor que estas passariam por conversas com o sindicato. Tormes diz entender que o momento é difícil para qualquer gestor, mas ressaltou que há algumas discordâncias internas e administrativas junto ao governo.
“A categoria está bastante cansada. Os professores voltaram para as salas de aula de uma forma cujo planejamento nós avisamos que não seria o mais adequado. Os professores estão trabalhando em jornada tripla, muitas vezes fora do seu horário, em sábados, domingos e a noite e sem ganhar horas extras para isso. Há uma agenda de governo que nós respeitamos, mas não concordamos, de reduzir os recursos humanos, Mas quando se reduz os recursos, se sobrecarrega quem fica. Então, às vezes, não adianta reduzir apenas para sobrecarregar quem fica”.
Ele também comentou que há mais de 70 pedidos de insalubridade ou periculosidade dentro da prefeitura e que não há um retorno do município.
Ao todo, são cerca de 1200 servidores registrados em Farroupilha. Destes, cerca de 700 são associados do Sismuf. O presidente ressaltou a importância da presença da maioria na assembleia, visto a complexidade dos assuntos que serão tratados e que devem impactar diretamente em todos os trabalhadores.
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