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Sindicato esteve nas escolas estaduais e constatou falta de funcionários na Serra Gaúcha

Na semana passada, uma equipe do CPERS Sindicato esteve na Serra Gaúcha promovendo a “Caravana Da Verdade”. As visitas desta quarta semana, foram pelas escolas atendidas no 1º Núcleo de Caxias do Sul. Ao todo, mais de 100 escolas receberam a caravana.

De acordo com 2° vice-presidente do CPERS, Edson Garcia, o intuito da passagem pela Serra é dialogar com a comunidade escolar sobre a reposição salarial de 32%, anunciada pelo governo de Eduardo Leite, a reforma do ensino médio e colher demandas.

O CPERS acredita que a reforma não beneficia os alunos das escolas públicas, em relação a conseguir vagas no ensino superior. Além disso, discordam do anúncio do reajuste. Na visão dos sindicalistas esse aumento não é para todos. “Inclusive nesta farsa do reajuste de 32%, na realidade somente 14% da categoria vai receber entre 30 e 32%. Muitos de nós pagamos nosso próprio reajuste, através da parcela de irredutibilidade que o governo reduziu. Nós temos nossos funcionários com o básico de R$620, e também estão a oito anos sem reposição salarial, então é triste ver um governo que não reajusta os salários e sobrecarrega, porque não coloca novas pessoas para  trabalhar”, comenta Garcia.

Nas visitas, a equipe constatou, principalmente nas escolas de Caxias do Sul e de Bento Gonçalves a falta de funcionários e professores. O 2° vice-presidente do CPERS identificou que há uma escola na Serra Gaúcha que os alunos tem apenas um período de aula, os demais estão com falta de profissionais.

“Ai o problema maior não é nem na infraestrutura das escolas, mas na falta de funcionários para realizar as atividades. Por exemplo, não adianta o governo dar um monte de merenda e não ter quem faça a merenda, não adianta ter produtos de limpeza e não ter quem limpe. O que falta muito hoje em termos de organização é o investimento nas pessoas, a humanização.”

No site da entidade sindical, houve o depoimento de uma merendeira da EEEM Santa Catarina, de Caxias do Sul, a escola que atende 1.100 alunos, só tem uma profissional, idosa, para preparar a alimentação dos alunos.

Edson Garcia definiu que as visitas foram proveitosas e com este material colhido, haverá a produção de um documento oficial, um dossiê, que servirá de base para os pedidos da entidade sindical.

Fotos: Site CPERS Sindicato

Paula Brunetto

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