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Sindicato dos Servidores de Farroupilha se diz contra o retorno das aulas na rede pública

O Sindicato dos Servidores Públicos de Farroupilha (Sismuf), divulgou uma nota na manhã desta sexta-feira (14) em que se posiciona contrário a volta às aulas na rede pública de ensino neste momento devido a pandemia da Covid-19. Conforme o documento, assinado pelo presidente do Sismuf, Diego Tormes, a entidade vê com preocupação a proposta do Governo do Estado do Rio Grande do Sul.

Além disso a entidade diz que é necessário diversas medidas para que o retorno ocorra com segurança (confira abaixo). A nota ainda diz que as escolas e as atividades escolares são, por natureza, locais de grande aglomeração de pessoas, entre professores e alunos, o que pode contribuir para uma maior propagação da Covid-19.

O sindicato finaliza dizendo que “Sem a devida preocupação e cuidado com a vida dos servidores públicos municipais, dos alunos e de seus familiares, o retorno das atividades escolares joga a população envolvida à própria sorte atendendo pressões que não são para preservar vidas. Aprendizagens e ano letivo se recupera, colegas de trabalho, filhos e pais falecidos não podem repetir o ano”.

Confira as propostas de segurança indicadas pelo Sismuf:

1) Distanciamento de 1,5 metros entre alunos, pais e servidores públicos seja na entrada, na saída, nos espaços coletivos ou dentro da sala de aula;

2) Que não haja presença de servidores do grupo de risco atuando no retorno das atividades;

3) Que seja garantido a todos os servidores equipamentos de proteção individual e materiais sanitizantes dos ambientes escolares, durante todo o período de atividade;

4) Que haja testagem e acompanhamento semanal de todos os servidores e alunos das escolas com o objetivo de mapear a proliferação da COVID-19 no município;

5) Que haja o adequado distanciamento entre os servidores nas atividades escolares fora da sala de aula, como sala de professores, biblioteca, refeitório, cozinha, etc;

6) Que haja assistência à saúde para todos os servidores que, porventura, venham a se contaminar no ambiente de trabalho;

7) Desde que qualquer decisão de retorno seja amplamente debatida com o Sismuf, as equipes diretivas, o Conselho Municipal de Educação, O Conselho Municipal de Saúde e as entidades médicas e científicas especializadas;

8) Que haja atendimento hospitalar, inclusive, com leitos de UTI para as crianças, familiares e servidores que, por ventura, venham a necessitar desse tipo de internação.

Cristiano Lemos

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