Foto: Especial/Grupo RSCOM
Nesta segunda-feira (18), passou a ser exigida no RS a apresentação do comprovante de vacinação e/ou testagem para participação de algumas atividades classificadas como de alto risco no contexto da pandemia.
Os novos protocolos foram anunciados pelo governador Eduardo Leite ainda no início do mês de outubro, porém, os empresários dos setores afetados tiveram até o dia 18 para realizar a transição e se organizar.
Diante das novas exigências, uma parcela da comunidade, assim como os empresários, expressaram insatisfação com a decisão do Estado.
O presidente do Sindicato Empresarial de Gastronomia e Hotelaria Região Uva e Vinho, Vicente Homero Perini Filho, relata que a instituição se posiciona contra a obrigatoriedade, pois ela coloca o setor novamente em uma posição delicada.
“Eu sou a favor da vacina, mas a gente se posiciona contrário [à exigência do passaporte sanitário], porque mais uma vez a nossa categoria que tem que fazer todos os protocolos. Por que que em outras categorias também não é colocado isso? As vezes tem muito mais gente dentro de uma empresa do que dentro de um restaurante, de uma casa noturna, que seja”, afirma.
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De acordo com Perini, o sentimento por parte dos empresários é de indignação. Ele explica que muitas pessoas não compreenderam exatamente quem é atingido pelas mudanças. Os restaurantes, por exemplo, não são afetados a não ser em caso de eventos.
“Tem muita gente que não quer fazer a vacina, ou que fez a primeira dose e não quer fazer a segunda. Eu adoraria que todos fizessem, porque acho que quem não fez a vacina não notou que foi assim que nós pudemos voltar a trabalhar, que as coisas estão se normalizando, que isso quer dizer que ela funciona”, ressalta o presidente.
Segundo ele, a transição para os novos protocolos será difícil em toda a região da Serra Gaúcha, pois os clientes exigem seu direito de escolha ao não fazer a vacina, e assim, é o empresário quem acaba prejudicado.
“Mas o sindicato vai lutar para tentar mudar essa regra, ao menos em alguns setores que estão sendo muito prejudicados e já foram prejudicados”, conclui.
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