Desde 2003, anualmente o dia 10 de setembro é lembrado como o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. Nesta data, países de todo o mundo realizam atividades de sensibilização sobre o tema, buscando ajudar o máximo de pessoas possíveis.
No Brasil, tendo como inspiração essa data, foi criada a campanha Setembro Amarelo, que dedica o mês de setembro inteiro à causa.
Neste ano, o problema que já era preocupante e delicado, traz um componente a mais como fator de risco para as questões ligadas à saúde mental, que é a pandemia da Covid-19.
Desde o início da pandemia, com o isolamento social, o caos e as preocupações, as pessoas se encontram mais vulneráveis e desamparadas. Junto com a taxa de desemprego e de violência doméstica, a de suicídio também aumentou nos últimos meses, deixando os órgãos de saúde em alerta.
O suicídio é um fenômeno mundial, que afeta todas as faixas etárias, independente de raça, nacionalidade ou classe social. O tema já foi um grande tabu e não costumava ser discutido abertamente com as pessoas, mas para podermos ajudar, precisamos ter consciência do que acontece à nossa volta.
A psicóloga Ana Paula Lundgren ressalta a importância de prestar atenção nos pequenos detalhes do dia a dia. “Quando uma pessoa das nossas relações, seja amigo ou familiar, começa a ter comportamentos diferentes do normal, por exemplo, uma pessoa que gostava de trabalhar perde o interesse no trabalho, passa a se alimentar menos, não se importa mais com coisas que antes considerava importantes, podemos identificar como possíveis sinais de que a pessoa não está bem emocionalmente”, explica.
No entanto, a depressão e o suicídio são assuntos complexos e extremamente delicados, que devem ser abordados e diagnosticados apenas por profissionais de saúde qualificados. O suicídio não segue um padrão. Algumas pessoas demonstrarão mudanças como as citadas a cima, outras seguirão vivendo suas vidas normalmente.
“Em todo caso, um profissional qualificado sempre deve ser procurado. Ele irá considerar a história de vida do paciente, o conceito social e questões familiares antes de finalmente chegar a um diagnóstico e decidir qual o melhor tratamento”, comenta a psicóloga.
Como e onde buscar ajuda?
Pessoas que precisam de ajuda sobre questões ligadas à saúde mental ou conhecem alguém que precise podem procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima, a CAPS (Centro de atenção psicossocial) ou ainda entrar em contato com o Centro de Valorização da Vida, pelo site ou pelo número 188.
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