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Segurado não precisará sair de casa para realizar prova de vida do INSS

O presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), José Carlos Oliveira, anunciou nesta quarta-feira, 2, que aposentados e pensionistas não precisarão mais sair de casa para realizar a prova de vida, que era exigida uma vez ao ano é para o pagamento dos benefícios. A portaria que altera as regras foi assinada pelo ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni. Segundo Oliveira, com a mudança, o próprio instituto realizará a prova de vida por meio do cruzamento de informações e dados de órgãos públicos federais, estaduais e municipais ou entidades privadas. “A partir de agora, a obrigação de fazer a prova de vida é nossa, do INSS”, declarou o presidente do INSS durante cerimônia no Palácio do Planalto. O presidente Jair Bolsonaro (PL) também estava presente.

Oliveira citou as seguintes situações como exemplos de prova de vida: emissão e renovação de passaporte, carteira de identidade ou carteira de motorista; transferência de imóveis e veículos; operação na iniciativa privada; e votação nas eleições. Também poderão ser usados os registros de vacinação, de consultas no Sistema Único de Saúde (SUS) e aquisição ou renovação de empréstimo consignado. Dessa forma, será confirmado que o titular do benefício, nos dez meses posteriores ao seu último aniversário, está vivo. Se o órgão não encontrar movimentação do cidadão em nenhuma dessas bases, o beneficiário será notificado, no mês anterior ao de seu aniversário, sobre a necessidade de realização da prova de vida, preferencialmente, por meio eletrônico. Quando houver necessidade de prova presencial, o INSS proverá meios, com auxílio de servidores ou entidades conveniadas e parceiras, para a realização, diretamente na residência do assegurado, da captura biométrica.

“Se caso nós não encontramos um movimento do cidadão em uma dessas bases, mesmo assim, o cidadão não vai precisar sair de casa para fazer a prova de vida. O INSS proverá meios, com parcerias que fará, para que o servidor, o Correio, para que essa entidade parceira vá na residência e faça a captura biométrica na porta do segurado. Para que o segurado não saia mais da sua residência”, afirmou Oliveira. De acordo com o presidente da autarquia, 36 milhões de brasileiros se deslocam para fazer a prova de vida anualmente, sendo 5 milhões acima de 80 anos de idade. O Instituto tem até o dia 31 de dezembro de 2022 para implementar as mudanças necessárias ao cumprimento do previsto na portaria. Os detalhes serão definidos em ato do presidente do instituto. Até essa data, o bloqueio de pagamento por falta da comprovação de vida fica suspenso.

*Informações da Jovem Pan

Fábio Carnesella

Jornalista com pós graduação em comunicação digital. Atua no jornalismo desde 2002, com passagens por diversos emissoras da serra gaúcha. Assessor de imprensa na Câmara dos Deputados e Diretor de Comunicação da Prefeitura de Flores da Cunha.

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