Secretário de Urbanismo apresenta dados sobre a regularização fundiária de Caxias do Sul

Na manhã desta quarta-feira (15) o secretário municipal de Urbanismo, João Uez, participou da programação da Rádio Viva fazendo um balanço dos quatro primeiros meses, após a aprovação da lei de regularização fundiária de Caxias do Sul.

Na próxima semana, segundo Uez, os moradores de dois condomínios localizados na Linha 40, receberão as escrituras. Eles aguardavam este ato há mais de 30 anos.

“Então na próxima semana, estaremos entregando dois condomínios fechados na linha 40 uma briga de entorno de 30 anos daquela comunidade. Também o loteamento Vitória, todo regularizado, hoje ele está no cartório só pra gente ter as matrículas, as escrituras pra nas próximas semanas a agente entregar pra aqueles moradores, então é um assunto importante. Certamente um dos assuntos mais importantes trabalhados nesta administração. Caxias do Sul estava há 20 anos sem regularizações, são mais de 80 mil famílias que moram em locais irregulares.”

Ainda, em primeira mão João Uez anunciou que no mês de janeiro está previsto a regularização de 30 áreas públicas. Estes locais eram terrenos públicos, mas foram invadidos e os moradores estão instalados há mais de 35 anos. São cerca de 3.800 famílias. Dentre os locais tem terrenos nos bairros Centenário, Fátima e Diamantino.

O secretário municipal acrescentou que é importante a regularização para que as pessoas tenham qualidade de vida. Segundo ele, os moradores passam a fazer parte da cidade e podem receber vias públicas, UBSs, escolas entre outros benefícios.

Construção Civil

João Uez, salientou também sobre as liberações de construções civis. Ao ser questionado sobre a demora na liberação e a burocratização, Uez esclareceu que Caxias do Sul parou por cerca de três, durante a gestão de 2017, 2018 e 2019. No ano de 2019 apenas 280 metro quadrados foram liberados para construções. Em 2020 o número passou para 890 e neste ano já foram 950 mil metros quadrados aprovados.

Ele destacou que há apenas duas profissionais aptas para as fiscalizações, por isso acumula as demandas paradas com as novas. Entretanto, há projeção que em 2022 uma arquiteta concursada seja contratada para dar maior celeridade aos processos.