A secretária estadual de Saúde, Arita Bergmann, teve o celular apreendido durante a operação Septicemia, realizada no começo de dezembro no Rio Grande do Sul. Na ocasião, a Polícia Federal (PF) investigou atividades de uma suposta organização criminosa voltada à fraude em licitações e desvio de recursos públicos em contratos de saúde.
O suposto envolvimento de Bergmann com a investigação ainda não foi esclarecido pela PF. De acordo com a assessoria da secretária, o aparelho apreendido já foi devolvido.
Em nota enviada à reportagem, a secretária explicou que “assim que tomou ciência dos fatos, comunicou ao governador”. “Arita registrou à Polícia Federal o seu compromisso com a responsabilidade, probidade da gestão com a saúde do Rio Grande do Sul e com a transparência de todos os atos realizados no âmbito da Secretaria Estadual da Saúde, assim como ofertou, desde já, sua disponibilidade para levantamento de quaisquer dados sob sigilo, inclusive bancários e telemáticos”, coloca a nota.
A manifestação ainda salienta que “a operação visa apurar contratos firmados com prefeituras, não havendo qualquer relação com a gestão de saúde estadual. Mais uma vez, a secretária se coloca à disposição da sociedade para qualquer esclarecimento.”
Fonte: Guaíba