Secretária do Meio Ambiente explica corte de árvores próximo a rede elétrica em Farroupilha

A secretária do Meio Ambiente de Farroupilha, Cristiane Girelli Chiele, explicou sobre o corte de árvores que vem ocorrendo na cidade sendo feitos pela RGE, nos locais onde a rede de energia pode ser afetada pelas plantas. Conforme Cristiane, em 2019 foi assinado um termo de cooperação com a companhia para um monitoramento das espécies que ficam em baixo da rede.

Nesse termo, quando a RGE ver a necessidade do corte, é informado para a pasta quais árvores e em quais locais serão feitas as supressões, a secretaria então da o seu aceite para a empresa. Neste ano de 2021, conforme ela, foram recebidos cerca de 90 espécies, entre exóticas e nativas.

A secretária explicou que no primeiro momento foi feito a liberação para o corte das espécies invasoras, porém, as nativas, foram debatidas juntos ao Conselho do Meio Ambiente que é formado por pessoas de toda a comunidade.

Ela diz que existe em Farroupilha um conflito urbano, em que se entende a necessidades da arborização da cidade, mas também a importância da manutenção da rede elétrica. Este foi o tema da reunião do Conselho.

“Essa reunião ocorreu há uns dois meses atrás e o Conselho aprovou, por unanimidade que fosse feita a supressão das espécies nativas. Claro que sabíamos que isso traria bastante desconforto com a sociedade que talvez não estivesse visualizando o contexto todo da situação. E uma coisa que eu pessoalmente pedi é que onde fosse deita a supressão, também fosse feito o destocamento que sobrasse e que no local fosse plantada uma nova espécie”, disse.

Ela também explicou que a cada árvore cortada pela RGE, a empresa planta mais cinco em outros pontos da cidade. Com isso, uma nova é plantada no mesmo local e outras quatro em locais apontados pela empresa como necessários para arborização.

Ainda, que árvores que são plantadas são de espécies que, no futuro, não irão crescer a ponto de atrapalhar a rede novamente.