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“Se fosse uma empresa privada já estaria com as portas fechadas”, diz prefeito de Caxias sobre a Codeca

O prefeito de Caxias do Sul, Adiló Didomenico, durante entrevista aos veículos de comunicação do Grupo RSCOM, comentou sobre a atual situação da Companhia de Desenvolvimento de Caxias do Sul (Codeca).

De acordo com o prefeito, quando assumiu o governo do município, já era de conhecimento público que a empresa passava por dificuldades, mas naquele momento, ainda não havia sido fechado o balanço do ano de 2020, que acumulou mais de R$ 6 milhões em prejuízos.

Ele ainda ressaltou que, nesse momento, outro problema que preocupa a gestão são os grupos de whatsapp que circulam fake news entre os servidores. “O que está acontecendo de pior lá dentro da companhia são os vários grupos de whatsapp que circulam diariamente em meio aos servidores da Codeca, levando notícias falsas, desencontro de informação e todo tipo de intriga, prejudicando extremamente o funcionamento do dia a dia, causando uma certa revolta entre os servidores”, comenta.

Adiló afirma que, atualmente, cerca de 80% do faturamento da empresa é gasta apenas com folhas de pagamento, e que a situação está muito difícil de ser revertida, devido a anos de má gestão. “O desequilíbrio, o descontrole da gestão dos últimos anos levou essa empresa, que é uma empresa estratégica para o município de Caxias do Sul, a uma situação praticamente de falência, se ela fosse uma empresa privada ela estaria já com as suas portas fechadas”, relata o prefeito.

Na questão financeira, Adiló afirma que a empresa tem um prejuízo de mais de R$ 30 milhões acumulado, além de uma defasagem de caixa na ordem dos R$ 9 milhões. Segundo ele, hoje a empresa vem pagando salários com dinheiro de fornecedores.

E por isso nós estamos repassando esses R$ 4 milhões pra Codeca, pra que ela possa adquirir equipamentos, no caso os contêineres, que estão em péssimo estado, o do seletivo, e também promover o plano de demissão voluntária para aqueles altos salários, que não é culpa do servidor”, ressalta.

O prefeito finalizou sua fala relatando que, em 2019, foram contratados cerca de 100 novos servidores, mas que nenhum trabalho foi repassado para a Codeca para movimentar a empresa. Obras como a entrada do bairro Desvio Rizzo, do Distrito Industrial, o capeamento da Av. São Leopoldo e Dom José Barea, foram realizadas por empresas terceirizadas, enquanto poderiam ter sido entregues para a companhia.

Na tarde desta sexta-feira (3), a prefeitura do município realiza uma coletiva de imprensa com o objetivo e esclarecer o repasse realizado a Codeca e também à Festa da Uva 2022.

Confira a entrevista completa: 

Fernanda Tomás

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