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Samu é alvo de reclamações por demora no atendimento em Caxias

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) vem sendo alvo de reclamações nos últimos dias em Caxias do Sul. A primeira denúncia gerou um boletim de ocorrência por omissão de socorro na Central de Polícia Civil.

O boletim de ocorrência foi feito pela professora aposentada Ceres Maria Machado Vieira, 61 anos, moradora do bairro Petrópolis, ela diz estava interior do ônibus da Visate, prefixo número 602, que acabou caindo após uma freada brusca feita pelo motorista na rua Luiz Michelon.

Secretaria da Saúde respondeu as denúncias recebida nos últimos dias. Foto: Mauro Teixeira

De acordo com a professora ela caiu e teve lesões nas costas, braço e uma batida na cabeça. Após o acidente ela contou que ligou para o Samu e conversou com a médica que fazia a triagem pelo telefone.

“Eu estava no chão e ali mesmo foi falado com a médica, que perguntou se eu estava com alguma fratura exposta ou se estava saindo sangue dos meus ferimentos. Foi dito que não e então ela disse que nesse caso era para eu procurar um médico particular”, revela.

Uma outra reclamação em relação ao atendimento do Samu foi em relação a demora no atendimento de Lucas Valdoir Pereira da Silva, 26 anos, morto com pelo menos quatro tiros na madrugada desta sexta-feira, no bairro Cruzeiro.

Conforme relato de testemunhas o Samu foi acionado logo que a vítima teria levado os tiros, por volta das 00h15min, mas o socorro só teria chegado no local mais de uma hora após o chamado para o atendimento. Ou seja, quando a vítima já estava morta.

Explicação

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Caxias do Sul explica, que, em determinados casos e atendimentos, é necessária a presença de um órgão de segurança pública para apoio, como foi o ocorrido com Lucas Valdoir Pereira da Silva. O homem foi baleado no bairro Cruzeiro e morreu devido aos ferimentos.
Conforme relatos de moradores, o Samu teria demorado mais de uma hora para comparecer ao local. Fato que é confirmado pela SMS, através da assessoria de imprensa. Conforme comunicado, os socorristas demoraram pois se tratava de uma ocorrência de homicídio, ou seja, considerada situação vulnerável, de risco.

Nestes casos, o procedimento padrão é que a equipe médica só vá ao local com o apoio da polícia. Como o órgão de segurança não tinha viaturas disponíveis, assim que uma guarnição liberou, houve o atendimento. A demora foi por falta de viaturas da polícia.

Em relação a situação envolvendo a senhora Ceres Maria Machado Vieira, 61 anos, a assessoria de imprensa da secretaria da saúde reforça que o Samu só atende casos de urgência e emergência, em que a pessoa corra risco de vida. Se ela estiver em risco, o médico regulador avalia. Do contrário, ele orienta a vítima a procurar outro tipo de atendimento, inclusive o público, mas não pelo Samu.

Conforme a assessoria da Viação Santa Tereza (Visate), a prefeitura não remunera a empresa para que exista um resgate particular. O que o município oferece é o serviço público, ou seja, o Samu é acionado.

Colaboração: Maicon Rech

Mauro Teixeira

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