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Saiba como evitar intoxicação por alimentos e água no verão

É durante a estação mais quente do ano que há um acréscimo no número de casos de intoxicação alimentar. Nesta época, casos de intoxicação causada por bactérias ou vírus que podem sobreviver em ambientes quentes são mais comuns. Saiba como evitar problemas intestinais por alimentos e água no verão:

Orientações

– Consumir água potável; saber a origem da água. Se não for possível, ferver a água por, no mínimo, cinco minutos e depois filtrar;
– Lavagem frequente de mãos com água e sabão;
– Cozinhar bem os alimentos; não consumir carnes ou outros alimentos de origem animal malpassados ou crus;
– Lavar bem as frutas e verduras, esfregando para retirar os resíduos orgânicos, e deixá-las de molho por 15 minutos em água com cloro;
– Lavar bem equipamentos, utensílios e superfícies que serão utilizados para fazer a preparação dos alimentos;
– Analisar as condições de higiene e origem dos alimentos comprados por vendedores ambulantes; nestes casos, preferir o consumo de alimentos bem cozidos;
– Verificar a procedência da água do gelo utilizado nas bebidas compradas;
– Estar atento ao “binômio tempo-temperatura”, dois fatores muito importantes no preparo de alimentos. De acordo com a legislação estadual, o tempo máximo de exposição de um alimento cru a temperatura ambiente, no verão gaúcho, é de 30 minutos.

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“No verão, a temperatura é mais propícia para a proliferação de micro-organismos. É no calor que eles mais gostam de se multiplicar”, explica a coordenadora do Programa Estadual de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), Lilian Borges Teixeira. “As pessoas mais vulneráveis a doenças diarreicas agudas em geral são crianças, idosos e imunocomprometidos”, alerta.

Essas contaminações podem levar a doenças diarreicas agudas, que são caracterizadas por três episódios ou mais de diarreia em 24 horas que podem estar ou não associados a outros sintomas, como náusea, vômito ou dor abdominal. Elas podem ser causadas pelo consumo de água ou alimento contaminado e, em um segundo momento, ocorrer a transmissão de pessoa a pessoa, em caso de secreções respiratórias ou transmissão fecal-oral, por exemplo.

Entre 2017 e 2022, foram registrados 222 surtos de doenças de transmissão hídrica e alimentar e 163 de doenças diarreicas agudas no Rio Grande do Sul. Os principais causadores dos surtos registrados no Estado durante o período foram as bactérias Estafilococos coagulase positivo (encontradas na pele) e Escherichia coli (encontradas nas fezes). Ambas estão relacionadas à manipulação inadequada dos alimentos e com a falta de higiene das mãos.

Foto: Freepik/Divulgação

 

Felipe Vicari

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