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Roubos de cargas causaram prejuízo de 1,2 bilhão no ano passado no Brasil

A NTC&Logística (Associação Nacional de Transporte de Cargas e Logística) divulgou os resultados de uma pesquisa sobre os roubos de cargas no Brasil em 2022. De acordo com os dados coletados pela entidade em parceria
com órgãos públicos e privados, houve uma redução de 9,1% nesse tipo de crime em relação ao ano anterior, totalizando 13.089 registros.

A região Sudeste concentrou o maior número de casos, representando 85,18% das ocorrências, seguida por Sul (6,12%), Nordeste (4,66%), Centro-Oeste (2,81%) e Norte (1,23%). Em termos monetários, as perdas ocasionadas por cargas roubadas somaram cerca de R$ 1,2 bilhão em todo o País.

“Temos acompanhado de perto a situação do roubo de cargas há mais de 25 anos junto com a nossa área de segurança. A cada ano, vemos os números reduzirem, mas, mesmo assim, precisamos continuar combatendo para que um dia consigamos não ter que apresentar dados como esses. A NTC&Logística vai continuar trabalhando em estreita colaboração com as autoridades de segurança pública e com o governo federal para que eles nos ajudem a diminuir os números ano após ano”, disse o presidente da NTC&Logística, Francisco Pelucio.

A pesquisa identificou que alimentos, combustíveis, produtos farmacêuticos,
autopeças, materiais têxteis e de confecção, cigarros, eletroeletrônicos, bebidas e defensivos agrícolas são as mercadorias mais visadas pelos criminosos.

“Nos últimos quatro anos, temos visto uma diminuição considerável, pois o trabalho desenvolvido pela entidade junto aos órgãos públicos e privados tem nos fornecido apoio ao enfrentamento, o que é importante para que possamos continuar desenvolvendo nossas atividades com segurança”, declarou o vice-presidente de segurança da NTC&Logística, Roberto Mira.

Ele destacou que o setor de transporte tem se empenhado no combate ao roubo de cargas desde a aprovação da Lei Complementar nº 121/06 em 2006, que estabeleceu o Sistema Nacional de Combate ao Crime. Mira afirmou que,
ao longo de 25 anos desde a primeira redação do texto, em 1997, a associação, junto às empresas e às instituições, dispõe de recursos humanos e tecnológicos mais robustos para coletar dados, para identificar as causas dos incidentes e para propor soluções integradas ao Poder Executivo e às polícias nacionais e estaduais.

Fábio Carnesella

Jornalista com pós graduação em comunicação digital. Atua no jornalismo desde 2002, com passagens por diversos emissoras da serra gaúcha. Assessor de imprensa na Câmara dos Deputados e Diretor de Comunicação da Prefeitura de Flores da Cunha.

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