Foto: SEBASTIÃO RIBEIRO/ARQUIVO METSUL
Grande parte do começo do ano até agora no Rio Grande do Sul foi marcada pelo predomínio do tempo seco. Até chegou a chover em pontos do estado, mas, no geral, com muito baixos volumes. A maioria dos primeiros nove dias de 2023 teve sol e umidade do ar baixa, o que favoreceu grande amplitude térmica com noites frias para janeiro e até geada nos Aparados enquanto as tardes foram mais quentes do que a média histórica com muito calor no Oeste. A partir de agora se espera uma mudança de cenário. Os índices de umidade na atmosfera sobre o Rio Grande do Sul aumentam, o que vai determinar durante a noite mínimas mais altas e à tarde sensação de abafamento.
Outra consequência, e um tanto relevante sob estiagem, será a ocorrência de chuva mais frequente no estado, embora bastante irregular e com grande variabilidade. Justamente a combinação de mais elevada umidade com temperatura alta proporcionará que as condições se tornem propícias para a ocorrência de temporais isolados de chuva torrencial com elevados volumes em curto intervalo, vento forte e granizo. Estes temporais se dão principalmente da tarde para a noite, quando se formam nuvens de grande desenvolvimento vertical pelo aquecimento diurno que gera movimentos convectivos (ar ascendente) na atmosfera. A convecção forma nuvens do tipo Torre Cumulus (TCu) e Cumulonimbus (Cb) que causam os temporais isolados. Isoladamente, alguns destes temporais podem ser fortes a severos mesmo com risco de danos. Quanto mais quente e atmosfera e menor a pressão atmosfera, maior é o potencial para haja a formação de nuvens muito carregadas e mais alta a probabilidade de temporais localizados de maior severidade. Há risco de tempestades localizadas associadas ao calor e à umidade no Rio Grande do Sul até o começo da semana que vem com aumento do risco a partir desta terça-feira, mas a maior probabilidade de temporais se espera na quinta e na sexta-feira.
Na sexta, um centro de baixa pressão atmosférica no Nordeste da Argentina tende a intensificar a instabilidade sobre o território gaúcho, aumentando o risco de chuva localmente forte a torrencial e de temporais em diversas regiões. Será, por exemplo, o dia com maior chance de chuva forte na área de Porto Alegre e região metropolitana. Estes episódios de chuvas intensas isoladas não resolvem o problema da estiagem pelo seu caráter localizado e passageiro. Quadros de estiagem são revertidos com precipitação mais persistente e ampla. Mesmo assim, as pancadas fortes em algumas regiões podem aliviar um pouco a deficiência hídrica. Por outro lado, a chuva forte pode trazer transtornos como alagamentos em áreas urbanas e inundações repentinas.
Com informações da Metsul Meteorologia
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