Segurança

Rio Grande do Sul tem 3,3 mil presos que deveriam usar tornozeleira eletrônica e estão sem monitoramento por falta do equipamento

A empresa de tecnologia responsável pela produção, não estabelece um prazo para normalizar a situação

Foto: Divulgação
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Monitoramento dos presos que deveriam estar com equipamento acontece uma vez por mês quando eles se apresentam nas casas prisionais para assinatura de documentos A Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP) afirmou nesta sexta-feira (7) que o Rio Grande do Sul tem mais de 3,3 mil presos que deveriam estar usando tornozeleira eletrônica e não estão sendo monitorados.

O motivo é a falta do equipamento para atender a demanda. Segundo a SSP os motivos são a pandemia que atrasou a produção, o grande número de apenados que necessitam de monitoramento e as empresas fornecedoras têm dificuldades para adquirir os componentes eletrônicos, ficando assim, a indústria impossibilitada de produzir o número suficiente, não só para o Rio Grande do Sul, mas para todo o país.

A empresa de tecnologia responsável pela produção, não estabelece um prazo para normalizar a situação. O único meio de controle dos presos é o comparecimento mensal em albergues nos presídios, para assinatura de documento que valida o monitoramento.