Foto: Gica Conta e Priscila Weber/Crédito Franciele Oliveira
Crianças e jovens de Caxias do Sul de casas-lares e abrigos farão parte de um projeto que pretende possibilitar que eles compreendam-se como seres criativos, sensíveis, artísticos e produtivos. Por meio da contação de histórias e de vivências que integram a arteterapia, o “Histórias de afeto para todos” vai atuar em 12 instituições a partir do dia 23 de março. O projeto é idealizado por Gica Conta e financiado pelo Financiarte. As inscrições para as entidades foram disponibilizadas com o apoio da Fundação de Assistência Social (FAS).
Nos encontros, que acontecerão em 10 sábados até julho, a contadora de histórias Gica Conta e a atriz e arteterapeuta Priscila Weber irão até as entidades e conduzirão momentos de leitura e oficinas. O público são crianças e jovens com idades entre 6 e 12 anos, e as atividades terão a duração de duas horas e 30 minutos.
Conforme Priscila, há um processo terapêutico que acontece na vida de quem participa de um projeto como esse. Como nem sempre conseguimos colocar em palavras o que sentimos, o que está preso no nosso mundo interno, as histórias são um um recurso maravilhoso para dar voz a esses sentimentos, às vezes difíceis de lidar. “Quando escutamos os desafios vivenciados por personagens com os quais nos identificamos, descobrimos possibilidades, encontramos esperanças, aprendemos formas diferentes de lidar com o que nos incomoda”, ressalta Priscila.
Esses personagens chegarão por meio das histórias contadas por Gica, que fez uma curadoria especial das obras que serão trabalhadas. “O livro ‘A Grande Fábrica de Palavras’, que será utilizado no projeto, aborda a temática do valor das palavras, mostrando que nem sempre nas ‘palavras mais caras’ estão os sentimentos mais sinceros”, explica Gica. A outra obra, “A Descoberta da D. Joaninha”, é um livro cheio de afetos e aprendizagens. A história reforça os sentimentos de amizade, solidariedade, bondade, fraternidade e partilha. “Esse livro mostra que basta estarmos com as pessoas que amamos verdadeiramente para sermos felizes sem precisar de adereço algum”, completa Gica.
São sentimentos que fazem parte da vida de todos, portanto, é natural que a identificação citada por Priscila aconteça. E, nessa hora, a arte chega para ajudar a elaborar o que está se passando internamente e a externar de forma simbólica, menos invasiva. “O desenho, a pintura, a colagem, tudo isso colabora para esse trabalho carinhoso e transformador que vai acontecer com as crianças que participarão do ‘História de Afeto para Todos’”, acrescenta a arteterapeuta. Para marcar esses encontros, ao final, será feita uma curadoria da produção das crianças e jovens e aberta uma exposição com 25 obras no Instituto de Leitura Quindim. O projeto ainda fará, como contrapartida, uma formação gratuita para contadores de histórias e público geral sobre contação de histórias.
No livro “A Grande Fábrica de Palavras”, os personagens vivem em um país em que as pessoas quase não falam, porque, lá, é preciso comprar as palavras e engoli-las para pronunciá-las. Por aqui, elas são gratuitas e a base do projeto “Histórias de afeto para todos”.
As instituições:
Os livros
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