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Problemas estruturais estão entre as causas da queda de ponte em Torres, aponta análise preliminar

O acidente na ponte pênsil, ocorrido na madrugada da última segunda-feira (20), já tem suas prováveis causas sendo analisadas pela Policia Civil de Santa Catarina em parceria com a delegacia de Polícia Civil de Torres. A investigação preliminar sinaliza que problemas estruturais na ponte estão entre os fatores que ocasionaram a queda do equipamento.

De acordo com o delegado de Araranguá, Maurício Pretto, foi verificado alto nível de corrosão na estrutura da ponte que, no dia do acidente, estaria com no mínimo 60 pessoas. “Isso também pode ser um fator conjunto. Os acidentes nunca ocorrem com um fator único”, explicou. A análise também aponta que houve manutenção na ponte para reparar cabos, tirantes, tela e estrados, três dias antes dela virar.

O delegado ressaltou que as análises seguirão num prazo de 30 dias, sendo que as próximas fases da investigação incluem ouvir todas as pessoas envolvidas no caso e averiguar os danos registrados na estrutura no inicio de fevereiro. No começo deste mês, uma embarcação atingiu a ponte.

Em fala para o Correio do Povo, o diretor de comunicação da prefeitura de Torres, Michel Dalla Vechia, disse que o governo municipal ainda não irá se manifestar sobre o caso, uma vez que a análise preliminar ainda é um sugestionamento, sem um estudo detalhado e concreto. Ele também destacou que a prefeitura não teve conhecimento imediato da ponte ser atingida por uma embarcação. “Não tivemos conhecimento sobre o assunto. A gente não foi notificado sobre esse acidente, que veio à tona depois da ponte ter caído. A gente não têm nem ideia se houve algum dano”.

Na última terça-feira, o Instituto-Geral de Perícias (IGP) concluiu a perícia de engenharia na ponte e, entre outras considerações, descartou a hipótese de que pessoas correram em direção à ponte devido a um tiroteio em Passo de Torres.

O delegado Marcos Vinicius Muniz Veloso, que está na frente do caso, foi procurado por esta reportagem para comentar a análise preliminar, mas até o fechamento desta matéria não retornou contato. O Corpo de Bombeiros segue com as buscas da única pessoa que ainda está desaparecida, o jovem caxiense Brian Grandi, 20 anos, que era morador do bairro Santa Corona.

Fonte: Correio do Povo

Leonardo Lopes

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