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Primeiro caso de varíola dos macacos é confirmado em São Marcos

Primeiro caso de varíola dos macacos é confirmado em São Marcos
Conforme informações coletadas pela Secretaria Municipal de Saúde, que atendeu ao caso, trata-se de um paciente do sexo masculino e que não tem registro de viagens recentes. O exame foi coletado em 02/08 e enviado para o LACEN, que confirmou nesta quinta-feira (04) o resultado positivo para a doença.
O paciente está em recuperação domiciliar, sendo acompanhado pela equipe da Secretaria de Saúde.
O município está tomando todas as providências cabíveis para monitorar o paciente, seus familiares e pessoas próximas durante o período do isolamento.
Sobre a doença (informações da Secretaria Estadual de Saúde):
A monkeypox é uma doença causada por um vírus, que foi diagnosticada e identificada pela primeira vez na década de 60. Primeiramente, foi identificada em macacos e, por isso, ficou conhecida como “varíola dos macacos”. Essa doença tem caráter endêmico em alguns países da África Central e da África Ocidental. Ao longo da história da saúde pública mundial, houve surtos em alguns países, como, por exemplo, nos Estados Unidos, mas com poucos casos. Neste ano, no entanto, foi identificado o primeiro grande surto em países não endêmicos, ou seja, países que não são da África Central e da África Ocidental, com circulação sustentada do vírus.
Transmissão, prevenção e tratamento.
A principal forma de transmissão é por meio do contato por pele com pele, secreções ou por objetos pessoais do paciente infectado. O período de incubação (tempo entre o contágio e o aparecimento de sintomas) é de geralmente 6 a 13 dias, mas pode chegar a até 21 dias. Inicialmente, a pessoa apresenta febre, dor de cabeça intensa, dor nas costas e inchaço nos linfonodos (no pescoço, axila ou virilha). Lesões na pele costumam a surgir mais frequentemente na face e extremidades.
Considerando que a transmissão ocorre por contato direto prolongado com pessoas infectadas e/ou por objetos contaminados (como toalhas, lençóis, talheres) recomendam-se como formas de prevenção o isolamento dos doentes (com uso de máscara) e a intensificação de medidas de higiene individuais (lavagem de mãos) e ambientais (desinfecção de superfícies de toque do paciente).
Os pacientes diagnosticados devem receber líquidos e alimentos para manter o estado nutricional adequado e manter as lesões cutâneas limpas e secas.
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Juliano Dotto

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