Presidente da Amesne, Douglas Pasuch fala sobre objetivos e dificuldades à frente da entidade

Foto: Eduardo Garcia/Grupo RSCOM

O prefeito de Nova Roma do Sul, Douglas Pasuch (PP), foi eleito no último dia 5 de abril como novo presidente da Associação dos Municípios da Encosta Superior do Nordeste (Amesne), pelo período 2023/2024. A votação que aclamou Pasuch ao cargo ocorreu em Bento Gonçalves.

Anteriormente a Amesne era presidida por Alcione Grazziotin (MDB), que é prefeito de Nova Prata. A entidade é composta por 37 municípios. Douglas Pasuch conversou com o Grupo RSCOM sobre os motivos que o levaram a se candidatar para o cargo:

“Como eu sou prefeito em reeleição, pensei em ajudar também para fazer a colaboração na associação e coloquei meu nome à disposição no último dia 5 de abril, então a gente fez por aclamação, fiz uma chapa junto com os colegas prefeitos e vamos trabalhar durante um ano à frente da Amesne”, explicou.

As eleições para presidência ocorrem anualmente, com cada mandato tendo um período de 12 meses. Neste tempo, Pasuch lembrou que, por mais que sejam 37 municípios com tamanhos e populações diferentes, os problemas em comum, grande parte das vezes são os mesmos. Além da discussão de problemas, outras pautas para evitar que ocorram casos problemáticos também são realizadas.

Um dos casos que devem mais ganhar atenção segundo o novo presidente é a saúde, onde certas questões parecem não serem resolvidas.

“A gente tem pautas na Amesne que parecem que nascem e perpetuam, é o caso da saúde. Nesse momento a gente está com dificuldades com o Gercom, que é o sistema de gerenciamento de consultas. Estamos tendo dificuldades com os hospitais que são referência em Caxias do Sul, com a falta de recursos. Estamos tentando avançar”, revelou.

Outra questão abordada são os pedágios na região da Serra, onde ele diz que é necessário fazer um trabalho para que as tarifas não sejam tão elevadas.

Além destes assuntos recorrentes, outro tema que deve começar a ser abordado é sobre o piso do magistério. Nos dois últimos anos o reajuste foi de cerca de 40%.

“Isso com os avanços que nós temos nos planos de educação dos municípios, acaba transformando o salário elevado, isso ali na frente vai começar um comprometimento. Eu me propus a resolver essa questão, a gente fazer uma organização, para que o professor tenha salário digno mas também não comprometa as finanças dos municípios”.

A experiência de já ter sido duas vezes vice-prefeito e agora no segundo mandato de prefeito em Nova Roma do Sul, onde atualmente residem cerca de 3.500 pessoas, o fez conviver muito perto das pessoas, utilizando sempre o diálogo, pode ajudar em sua gestão na Amesne.