Prefeitura de Caxias do Sul notifica empresa por atraso na obra do acesso ao bairro Planalto

Pela terceira vez, em cerca de seis meses, o Executivo municipal cobra o cumprimento do cronograma das obras do novo acesso ao bairro Planalto, em Caxias do Sul. O  diretor do Escritório de Projetos da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (SMOSP), Reinaldo Toscan Neto, informa que apenas 15% do trabalho foi concluído, enquanto já deveria estar mais avançado, com quase 50% de execução.

A situação já fez com que o município notificasse a empresa licitada, a SUV Empreendimentos, em três oportunidades nos últimos dois meses. A última delas ocorreu em 10 de maio, quando foi solicitada maior agilidade nos trabalhos e também o asfaltamento da Avenida Marcopolo.

Além disso, o engenheiro pontua que entende as dificuldades devido às condições climáticas na última semana, mas que as cobranças são anteriores ao período das chuvas. Contudo, Toscan nega que a empresa tenha abandonado a obra. Ele revela que, atualmente, ocorre a drenagem próximo à Rua Primo Antônio Bertoletti. Já a pavimentação na Avenida Marcopolo estaria parada devido ao solo estar encharcado e dificuldades na contratação de asfalto pela empresa, que também pede reequilíbrio de valores.

Ainda de acordo com Reinaldo, a Prefeitura trabalha no sentido de evitar ao máximo uma rescisão contratual.

“A partir do momento que rescinde um contrato tem que aguardar todos os prazos legais para poder iniciar e contratar nova empresa e se corre o risco de ficar com a obra parada por muito tempo. A gente tenta de todas as maneiras conversar com a empresa e entrar em consenso para que consiga colocar a obra em uma agilidade que fique a contento da população e da Prefeitura“, afirma.

As obras iniciaram no fim do ano passado e têm prazo estimado de oito meses para a conclusão. O projeto prevê 150 metros de faixa de espera no sentido Ana Rech-Galópolis, uma nova alça de retorno no sentido contrário, além de outras melhorias, semáforos e lombofaixas. O investimento é de cerca de R$ 4,7 milhões obtidos com financiamento da Corporação Andina de Fomento (CAF).