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Prefeito diz que Caxias do Sul arcou com os custos de saúde dos 49 municípios na pandemia

Na manhã desta terça-feira (19), o prefeito de Caxias do Sul, Adiló Didomenico, participou da programação da Jovem Pan Serra Gaúcha para debater projetos que estão em andamento e fazer uma avaliação dos primeiros seis meses do ano.

Didomenico comentou que dois pontos foram os principais problemas que atingiriam os cofres públicos no inicio de 2022, a questão financeira relacionada a aposentadoria dos servidores e a saúde pública, atingida fortemente pela pandemia de Covid-19. O prefeito destacou que Caxias do Sul “praticamente arcou com os custos de saúde dos 49 municípios sozinha”.

Contudo, conseguiu manter 16 novos leitos de UTI e 18 de clínico, apesar de não ser o ideal para a demanda. Neste mês já foram chamados seis médicos de 40 horas e nove especialistas.

Na área de educação, o município fez uma avaliação censitária sobre a qualidade de ensino online, durante a pandemia. Descobriu-se que grande porcentagem de alunos teve dificuldade com matemática e português, por conta disso, já está em andamento um plano de reforço escolar.

Na Secretaria de Obras, nesse primeiro semestre, foram adquiridos seis motoniveladoras, sete retro, sete caminhões, dois caçamba, seis caminhões de turma. Já está em tramitação a liberação de outros R$40 milhões para equipar adequadamente a pasta. Anda, tramita no legislativo, cerca de R$30 milhões para fazer a entrada do bairro Desvio Rizzo. R$25 milhões para melhorar a drenagem pluvial em pontos da cidade, os principais deles na Vila Brasil, região de Galópolis e na Travessão Sulferino, atrás da UCS.

A regularização fundiária também foi destacada pelo prefeito. Ao assumir a gestão, um levantamento mostrou que 1/3 da população caxiense não tem terreno regular. São 600 loteamentos criados de forma irregular em Caxias. Ao longo do trabalho, segundo Adiló, foi criada uma lei “adequada” e possibilitou que a regularização fundiária pudesse ser retomada.

O caso Magnabosco também foi debatido na entrevista. O prefeito salientou que nunca esteve fechado para um acordo com a família, contudo, acha inviável e injusto uma área que vale cerca de R$60 milhões se transformar em um acordo de mais de R$1 bilhão. “Vamos inviabilizar Caxias por pelo menos 10 anos, é injusto penalizar toda uma comunidade por enriquecimento da minoria”, salientou ele.

Adiló concluiu falando sobre o processo de transição da GFG com a Codeca, onde atingiu as merendeiras e funcionários da limpeza das escolas municipais. E, sobre obras em rodovias federais, estaduais e vias municipais.

Confira a entrevista completa 

Paula Brunetto

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