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Porto Alegre registra o janeiro mais chuvoso em 23 anos

Porto Alegre experimentou o mês de janeiro com mais chuva em quase um quarto de século, mostram dados da estação convencional do Instituto Nacional de Meteorologia, no bairro Jardim Botânico, que possui uma série de dados de mais de 110 anos. É o que mostra reportagem do Correio do Povo com base em publicação da Metsul Meteorologia.

De acordo com as medições, a chuva acumulada na estação de referência climatológica da capital gaúcha entre 9h do dia 1º e 9h de hoje, dia 31, acumulou 226,3 mm. Trata-se do mais alto volume para janeiro em 2023, o maior desde os 237,7 mm de janeiro de 2001.

Considerando os dados da série histórica desde 1916, janeiro de 2024 se colocou como o sétimo janeiro mais chuvoso (em volume acumulado) em mais de um século de dados, apontam os dados do Oitavo Distrito de Meteorologia.

Os maiores acumulados de chuva de janeiro desde o começo dos registros foram (1) 275,1 mm em janeiro de 1940; (2) 265,3 mm em janeiro de 1946; (3) 261,0 mm em janeiro de 1956; (4) 242,4 mm em janeiro de 1954; (5) 237,7 mm em janeiro de 2001; (6) 231,6 mm em janeiro de 1947; e (7) 226,3 mm em janeiro de 2024.

Interessante observar que quase todos os cinco janeiros mais chuvosos, exceção de 2001 que ocupa a quinta posição do ranking, se deram nas décadas de 40 e 50 do século passado. Como o sexto lugar do ranking pertence à década de 40, cinco dos seis janeiros mais chuvosos se deram em intervalo de duas décadas numa série superior a cem anos.

O maior volume de chuva em 24 horas no mês de janeiro de 2024 em Porto Alegre se deu no dia 17, na leitura das 9h, com 67,0 mm. Praticamente todo este volume, porém, se deu na noite do dia 16, quando do violento temporal que assolou a cidade e deixou 60 mm de chuva na estação do Jardim Botânico.

Porto Alegre terminou janeiro também com apenas 14 dias em que as máximas superaram 30ºC. Ou seja, em 17 dias do mês os termômetros sequer chegaram aos 30ºC, sendo que a média das máximas de janeiro é de 31ºC pela série 1991-2020. Efeito de tempo mais instável e incursões de ar frio em pleno verão, como na virada do ano e entre os dias 20 e 30.

Somente dois dias em janeiro anotaram máximas acima de 35ºC. Em comparação, janeiro em 2022, marcado por uma histórica onda de calor no Rio Grande do Sul, teve 15 dias com máximas iguais ou acima de 35ºC, sendo um acima de 40ºC.

Fonte: Correio do Povo

Diego Pereira

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