Entidade não tem recursos próprios para reformar calçada e telhado do prédio. Foto: (Gerson Júnior/Divulgação)
Uma iniciativa promovida por um grupo de pessoas vai ajudar a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) em Caxias do Sul. Enfrentando diversos problemas desde que o município parou de repassar a verba anual de R$188 mil, a entidade recebe o apoio de populares que se sensibilizaram com a atual situação.
No mês de abril, a Apae foi notificada pela Prefeitura para que efetuasse obras na calçada da rua Paul Harris. O auto de infração previa prazo de 30 dias para que a associação realizasse as melhorias, sob multa estipulada em R$313,30, o equivalente a dez Valores de Referência Municipal (VRMs).
Sem dinheiro para a reforma, a entidade entrou com pedido de extensão do prazo junto ao executivo nesta terça-feira, dia 12.
Daniel Brando, 39 anos, se sensibilizou com a realidade da Apae. Ele e mais 17 pessoas que se reuniram em um grupo de WhatsApp para buscar melhorias para Caxias, vão reformar a calçada e também fazer uma intervenção necessária no teto do centro ocupacional.
“A gente já conseguiu um engenheiro para ir lá e fazer o projeto. Vamos ver se viabilizamos o concerto da calçada e o telhado do centro educativo que está com vários problemas. Já temos o apoio de algumas pessoas, alguns materiais de construção que ficaram de disponibilizar materiais também. Estamos buscando contato com outros grupos que estavam se mobilizando pra ver se a gente concentra os esforços para não gastar energia duplamente na mesma coisa”, salienta Brando.
Pai de três filhos, que não necessitam da Apae, Daniel diz que se colocou no lugar das pessoas que precisam do atendimento para buscar as melhorias para o local.
“Só vi as reportagens. Tenho 3 filhos e tu tentas te colocar no lugar das pessoas. É um trabalho que eles fazem a muito tempo, que eu considero muito importante e acho que a Apae, como todas entidades de Caxias, precisam de ajuda. Pensei na possibilidade de começar a ajudar por aí”, completa.
O grupo de amigos, que ainda não tem nome definido, aguarda a vistoria do engenheiro para começar as reformas na Apae. Nesta quarta-feira, dia 13, Daniel visitou a entidade e tomou conhecimento das necessidades da associação.
A rua:
De acordo com a Apae, a via onde foi solicitada reforma é uma rua sem saída, na lateral do prédio onde há o Centro Ocupacional e conta com baixa circulação de pessoas. Sem dinheiro, a entidade não tem como arcar com o reparo.
Falta de verba:
Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Caxias do Sul não recebe mais o repasse de R$188 mil por ano da Prefeitura. A lei municipal, que venceu em dezembro de 2016, não foi renovada. Com isso, os serviços de fisioterapia e fonoaudiologia prestados pela Apae correm risco de não serem mais realizados.
A associação, por não ter condições financeiras suficientes para manter o atendimento médico dos cerca de 120 beneficiários, não deve mais atender os pacientes a partir do segundo semestre.
Sugestão da Prefeitura:
O município de Caxias do Sul deve encaminhar os cerca de 120 beneficiários da Apae que dependem dos atendimentos de fisioterapia para alunos da Faculdade da Serra Gaúcha. Na fonoaudiologia, a primeira-dama Andrea Marchetto Guerra, se colocou à disposição para atender de forma voluntária. Ela atua na área que a Apae não consegue prestar atualmente por falta de profissionais.
Vereadores e as críticas ao município:
Vereadores criticaram a falta de repasse da verba municipal para atendimentos médicos da Apae logo que surgiu a notícia. O vereador Rafael Bueno (PDT) foi o mais contundente nas críticas, inclusive apresentando um vídeo em que o atual prefeito Daniel Guerra, à época vereador, defendeu o convênio entre a Apae a prefeitura.
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