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Polícia prende no Litoral Norte mulher acusada de matar metalúrgico em Caxias do Sul

Um trabalho integrado de inteligência policial da Brigada Militar na Serra e Litoral, juntamente com a 3ª Delegacia de Polícia Distrital, culminou na prisão, na cidade de Torres, da mandante (esposa) da morte em Caxias do Sul do metalúrgico Ivanildo José Araldi, 43 anos, em dezembro de 2014. O atual companheiro da mandante também foi preso durante a ação realizada na noite desta sexta-feira (02).

As prisões no Litoral Norte

A mobilização na captura dos criminosos começou após um alerta, apontando o possível paradeiro de dois criminosos. Por volta das 21h desta sexta-feira (2) a mulher de 43 anos e o homem de 55 anos que estavam refugiados  no Litoral Gaúcho acabaram presos por PMs da Força Tática.

A mulher estava com mandado de prisão com validade até 2042. Ela foi condenada pelo tribunal do Júri em junho de 2021 pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver, acusada de mandar matar o próprio marido em dezembro de 2014, mas aguardava em liberdade a sentença transitada em julgada, o que ocorreu em abril deste ano. Após o mandado de prisão expedido pela 1ª Vara de Execução Criminal Regional de Caxias do Sul, em outubro deste ano, ela foi dada como procurada pela Justiça.

O atual companheiro, que possui vasta ficha criminal com indiciamentos pelos crimes de porte ilegal de arma, receptação, roubo a malote, tráfico de entorpecentes e figura como suspeito e acusado em diversos crimes e cumpria pena em regime de monitoramento por tornozeleira foi dado como foragido em dezembro de 2021. Ele possui mandado de prisão com validade até 2029 pelos crimes de furto e roubo. O casal foi encaminhado à delegacia de Torres, e posterior serão encaminhados ao Sistema Prisional.

Relembre o crime em Caxias do Sul

O metalúrgico, Ivanildo José Araldi, 43 anos, foi abordado por criminosos armados na porta de casa no Loteamento Paiquerê, em Caxias do Sul, em dezembro de 2014. O carro da vítima foi localizado desmanchado em São Leopoldo. O corpo foi encontrado no dia 3 de janeiro de 2015 no interior de Flores da Cunha. No mesmo mês a Brigada Militar e Polícia Civil chegaram ao autor do crime, e descobriram que a esposa da vítima era apontada como mandante do crime, ambos acabaram presos, mas a mulher foi solta em agosto de 2015 para responder em liberdade. Passado cerca oito anos do crime, ela começa cumprir a pena definitiva de 16 anos de prisão. O executor do crime segue preso em Santa Maria.

Fábio Carnesella

Jornalista com pós graduação em comunicação digital. Atua no jornalismo desde 2002, com passagens por diversos emissoras da serra gaúcha. Assessor de imprensa na Câmara dos Deputados e Diretor de Comunicação da Prefeitura de Flores da Cunha.

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