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Polícia Federal prende um dos maiores fornecedores de cocaína de Caxias

A Polícia Federal, através da Delegacia de Repressão ao Tráfico, desarticulou uma das maiores quadrilhas de fornecimento de cocaína em Caxias do Sul e na Serra Gaúcha, com ramificações em Ponta Porã (MS) e Assunção, no Paraguai. A Operação Coroa, deflagrada na manhã desta terça-feira, dia 29, cumpriu sete mandados de prisão e nove de busca e apreensão. Em Caxias, foram dois mandados de busca e dois de prisão.

Operação desarticulou maior quadrilha de fornecimento de cocaína de Caxias (Foto: Maicon Rech)

A droga vinha do Paraguai e era transportada em veículos de passeio, na maioria das vezes, entrando por Ponta Porã. Em uma das rotas mais frequentes, pela BR-470, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Bento Gonçalves prendeu um homem de 32 anos com 80 quilos de pasta base de cocaína no final de março. Este, inclusive, foi alvo da operação de hoje.

A quadrilha comprava a cocaína de Jarvis Chimenez Pavão, narcotraficante brasileiro conhecido como “barão da droga”, preso em Assunção. Ele deve ser extraditado ao Brasil em dezembro. O entorpecente era comercializado na Serra Gaúcha e estima-se que o lucro obtido pelos criminosos girava em torno de meio milhão de reais por carga transportada.

De acordo com o delegado Roger Soares Cardoso, esta quadrilha é uma das maiores com base em Caxias e que infiltrava drogas na cidade.

“Com certeza. Uma das maiores, sem dúvida. Pela quantidade de droga apreendida em um dos fatos criminosos que nós estávamos investigando. Considerando que neste tempo a gente identificou nove transportes neste mesmo padrão, a gente acredita que era uma das maiores quadrilhas de tráfico internacional de drogas em Caxias do Sul”, completa.

A Polícia Federal bloqueou as contas bancárias dos seis investigados na operação. Os nomes não foram divulgados. Não é descartado algum tipo de envolvimento dos fornecedores com as facções criminosas atuantes em Caxias.

Além disso, foram apreendidas duas pistolas, diversas munições de diferentes calibres, grande quantidade em dinheiro, uma máquina para contagem de cédulas e uma coroa avaliada em torno de R$20 mil.

O principal investigado tem uma mania de gostar de coroa, com tatuagens e ter uma em casa, no bairro Pioneiro. O objeto, que deu nome à operação, foi confeccionado sob encomenda em Buenos Aires, na Argentina.

Maicon Rech

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