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Polícia confirma mais de 1.500 prisões de manifestantes acampados em Brasília

Manifestantes que foram retirados do acampamento montado em frente ao QG do Exército, em Brasília (DF), na manhã desta segunda-feira (9), foram levados para a Polícia Federal. Segundo o Ministério da Justiça, já foram mais de 1.500 presos. A operação foi feita pela tropa de choque da Polícia Militar do Distrito Federal e pela Polícia do Exército. Foram usados carros blindados, polícia montada e grande contingente para cercar os manifestantes.

Um comboio com 40 ônibus deixou o setor militar em direção ao local, distante cerca de 9 km, para averiguação e triagem. O prazo de 24 horas para prisões em flagrante ainda está vigente.  A expectativa é que o número de prisões aumente ao longo do dia com o restante da desocupação.

Os  detidos após os ataques ao Palácio do Planalto, ao Congresso e ao Supremo Tribunal Federal (STF), neste domingo (8) também estão sendo encaminhados para o Complexo Penitenciário da Papuda (homens) e para a Penitenciária Feminina do Distrito Federal (mulheres). Em nota, a Polícia Civil (PCDF) confirma que somente no domingo (8) no momento das invasões foram detidas pelo menos 300 pessoas.

 

A saída dos manifestantes do acampamento foi pacífica.

A medida aconteceu depois de ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Na madrugada desta segunda (9), Moraes intimou os governadores de todos os estados a dissolverem os acampamentos de apoiadores de Jair Bolsonaro que ainda estão nas portas de quartéis-generais, e mobilizarem todas as forças de segurança (estaduais e federais) desobstruírem as vias públicas em um prazo de 24 horas.

O ministro pediu, ainda, a identificação e punição de todos os envolvidos nos atos em um prazo de 48 horas. Para isso, ele solicita que a Polícia Federal e estabelecimentos privados, como hotéis da região, disponibilizem imagens de câmeras de segurança para que seja feito reconhecimento facial de participantes dos atos.

A decisão de Moraes é a mesma que ordenou o afastamento do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), pelo prazo de 90 dias após as cenas de vandalismo e a suposta omissão das forças policiais em conterem o ato terrorista.

Fonte: Jornal O Tempo e  Jornal Extra 

Fábio Carnesella

Jornalista com pós graduação em comunicação digital. Atua no jornalismo desde 2002, com passagens por diversos emissoras da serra gaúcha. Assessor de imprensa na Câmara dos Deputados e Diretor de Comunicação da Prefeitura de Flores da Cunha.

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