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Polícia Civil investiga morte de vigilante de clube onde petista morreu

A Polícia Civil do Paraná investiga a morte de Claudinei Coco Esquarcini, um dos diretores do clube onde o policial penal Jorge Guaranho assassinou o guarda civil e militante petista Marcelo Arruda. De acordo com o boletim da ocorrência, registrado neste domingo, o vigilante teve o corpo encontrado na rodovia BR 207, embaixo de um viaduto, na altura do município de Medianeira, interior do Paraná.

Ainda de acordo com o documento, não há indícios de crime na morte e os agentes buscarão confirmar a hipótese principal: de que o guarda tenha se suicidado. Ele era o responsável pela vigilância das câmeras nos ambientes do clube, o mesmo meio por onde Guaranho soube da festa de Arruda, segundo as investigações.

De acordo com as autoridades, no entanto, não há nenhum indício que o vigilante tenha mostrado as imagens a Guaranho antes do assassinato. “Se no curso do inquérito [da morte do vigilante], que foi instaurado ontem, ficar demonstrado que tem alguma relação com a morte do Marcelo Arruda, daí a gente vê qual providência adota. O sujeito que se matou ele não forneceu imagem para ninguém”, disse o promotor Thiago Lisboa, coordenador do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) em Foz do Iguaçu.

No dia do assassinato, Guaranho participava de um churrasco com colegas de futebol em outro local, próximo à Associação Recreativa e Esportiva da Segurança Física (Aresf), onde Arruda comemorava uma festa com temática do Partido dos Trabalhadores (PT).

Segundo os investigadores, uma outra pessoa, participante do churrasco, tinha acesso às câmeras de monitoramento da Aresf. Guaranho viu a imagem, perguntou onde era e, sem mais comentários, seguiu para o local com a mulher e uma criança. Já no aniversário, segundo o depoimento da mulher do agente, Arruda jogou terra contra o carro da família e ela pediu para ir embora em meio às discussões. Guaranho entendeu que o casal havia sido humilhado e, por isso, voltou sozinho à Aresf.

O guarda municipal e o agente penal não se conheciam. Foram quatro tiros de Guaranho contra a vítima – dois atingiram o guarda. Arruda atirou dez vezes e quatro deles alvejaram Guaranho. De acordo com a polícia, o agente federal segue hospitalizado, sob sedação. Ele teve a prisão preventiva decretada na segunda-feira passada.

Fonte: R7

Pamela Jantsch

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