Fotos: Polícia Civil / Divulgação
A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas – DRACO de Bagé, investiga um complexo sistema de lavagem de dinheiro de uma Organização Criminosa sediada na fronteira do Rio Grande do Sul com o Uruguai, através de outras duas organizações criminosas, uma de âmbito Estadual (criada na região do Vale do Sinos) e outra de âmbito nacional (criada em São Paulo).
A Operação Apáte II contou com o apoio da Polícia Civil do Pará, através da Diretoria Estadual de Combate à Corrupção (DECOR) e da Divisão de Repressão à Lavagem de Dinheiro (DRLD) de Belém, com apoio operacional de diversos órgãos das Polícias Civis, inclusive da Polícia Civil de São Paulo, através da Delegacia de Ribeirão Preto para o cumprimento de três mandados de prisão temporária, 20 mandados de busca e apreensão, o bloqueio de contas bancárias dos investigados e das empresas.
As investigações começaram em abril/2022, quando a Polícia Civil e a Brigada Militar cumpriram 15 mandados de busca e apreensão na cidade de Bagé, e realizaram a apreensão de 7kg de cocaína, 1kg de crack, além de insumos para refino e desdobramento da cocaína. A droga apreendida foi avaliada em mais de R$ 780 mil.
As apurações identificaram que o líder desse grupo criminoso está recolhido na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas – PASC e tem mais de 120 anos de pena transitada em julgado, sendo um dos criminosos com a maior pena a ser cumprida do Estado. A célula da organização criminosa chefiada por ele detém uma grande fração do tráfico na região da fronteira com o Uruguai. Durante as investigações foram identificados dezenas de comprovantes de depósitos bancários feitos para empresas de São Paulo (uma construtora na cidade de Ribeirão Preto) e Pará (uma revenda de veículos em Belém).
Além dos indivíduos de fora do RS, também foram identificados os responsáveis pelo recebimento do dinheiro e repasse para a organização criminosa estadual. Um deles teve sua atividade criminosa do tráfico de drogas comprovada em recente prisão realizada pelo Denarc – e, hoje, está sendo cumprido novamente um mandado de busca e apreensão em sua residência.
O aprofundamento das investigações, contudo, demonstrou que as empresas são de fachada e os seus proprietários estão diretamente ligados à lavagem de dinheiro. As autoridades financeiras reportaram que o grupo do Pará – composto por três sócios majoritários e cinco empresas – movimentou mais de R$ 150 milhões em pouco mais de um ano, adquirindo patrimônio milionário sem uma fonte de renda compatível com a evolução financeira dos investigados. O grupo também é investigado por lavar dinheiro através do patrocínio de times de futebol de elite no Pará.
Também ficou evidenciado que esse grupo do Pará atua na exploração de jogos e apostas esportivas, com uma forte presença no Norte do país. Esse fato permitiu a coordenação conjunta com a Polícia Civil do Pará, em uma união de esforços para o combate ao crime organizado em âmbito nacional.
Foram cumpridos 20 mandados de Busca e Apreensão no Rio Grande do Sul (Porto Alegre), São Paulo (Ribeirão Preto) e Pará (Belém), além de três prisões temporárias, contra os sócios das empresas. Também foi cumprida uma ordem no interior da Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas – PASC.
Durante as buscas e apreensões foram apreendidos dezenas de equipamentos eletrônicos de alto valor, novos, sem uso, (iphones, smartphones, notebooks MacBook), além de uma grande quantidade em dinheiro, sendo R$54 mil reais, 19.000 Euros e 14.600 dólares.
*Fonte PC
O serviço já soma 990 atendimentos neste primeiro ano de atuação na cidade
Jogo marcou a estreia do técnico Júnior Rocha no comando grená
Foram sorteados os prêmios da Quina, Lotofácil, Lotomania, Dupla Sena e a Super Sete
A reunião é aguardada no RS porque, depois dela, Leite prometeu anunciar se permanece no…
Negão foi encontrado nas proximidades do trevo do Carauno, na BR-285, por duas moradoras locais,…
Júlio foi atendido pelo SAMU e já está acompanhado de familiares
This website uses cookies.