Imagem: Polícia Civil
Durante a manhã da última sexta-feira (03), a Polícia Civil de Bagé, através da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO), deflagrou a Operação “Carga Pesada”. O intuito das forças de segurança é fazer o combate ao tráfico de drogas e fornecimento de armamento na cidade e também em Pelotas.
Ao longo da Operação, foram cumpridas mais de 60 ordens judiciais no Rio Grande do Sul, São Paulo e Goiás. No território gaúcho as buscas e apreensão de bens ocorreram em Bagé, Pelotas e Charqueadas. Conforme o informado pela Polícia Civil, houve o confisco de dois imóveis, veículos, bloqueios de contas bancárias, buscas e apreensões e a prisão do líder da organização.
A investigação da Operação Carga Pesada iniciou a partir de outras ações que identificaram uma organização criminosa responsável pelo abastecimento de grande parte dos entorpecentes que é traficada na região da fronteira com o Uruguai. Essa organização, liderada por um detento recolhido na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas, comanda dezenas de pontos de tráfico em diversas cidades do Rio Grande do Sul.
A partir deste criminoso que está recolhido na prisão de Charqueadas, os policiais conseguiram identificar um outro detento do mesmo estabelecimento que atuava como o principal fornecedor de droga. De acordo com a Polícia, este indivíduo é de “altíssima periculosidade” e atualmente está foragido do sistema prisional. Ele rompeu a tornozeleira eletrônica em abril deste ano e, desde então, mesmo ciente da situação de foragido, a justiça não decretou a prisão do criminoso.
Além da identificação dos dois líderes a Polícia conseguiu interceptar várias cargas de droga, com apreensões de mais de 50kg de cocaína e crack e mais de 100kg de maconha, durante o período da investigação. Além da droga a Polícia já fechou três laboratórios de refino de droga que os criminosos tentaram instalar na cidade. Com o aprofundamento das investigações, os policiais identificaram um complexo esquema de lavagem de dinheiro que distribuía valores do tráfico de drogas por centenas de contas bancárias espalhadas pelo Brasil.
O dinheiro era depositado no interior do Rio Grande do Sul nessas contas bancárias para o pagamento das drogas e retornava com aparência lícita para compra e construção de imóveis, veículos, e garantir a vida dos familiares dos criminosos. Foram apreendidos mais de 300 comprovantes de depósito, em um sistema de pagamentos de cerca de R$ 50 mil por semana.
O Delegado Cristiano Ritta, titular da Draco de Bagé, destacou que o trabalho conjunto da Polícia Civil, Brigada Militar e Polícia Rodoviária Federal em Bagé tem garantido que uma importante quantidade de droga seja retirada todos os meses das ruas, além do combate financeiro ao crime organizado.
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