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Plataforma de Atlântida desaba dois dias após interdição

O principal cartão postal da Praia de Atlântida, no município de Xangri-Lá, não resistiu à falta de manutenção e aos impactos das ressacas dos últimos anos. A Plataforma Marítima ruiu na madrugada deste domingo (15) e parte dela desabou e caiu no mar.

O desabamento aconteceu dois dias depois da direção da plataforma determinar a interdição total, na sexta-feira (13), proibindo a pesca e visitação do píer por tempo indeterminado. “Sugerimos aos surfistas para não surfarem/transitarem na região da Plataforma. Manter no mínimo 150 metros de distância. Há risco de lajes/pedaços de concreto caírem na água”, alertou um aviso no Instagram da Plataforma.

Parte da estrutura cedeu durante a madrugada e caiu no mar

A direção da Associação dos Usuários da Plataforma Marítima de Atlântida (ASUPLAMA) confirmou que terá representantes no ato. A ASUPLAMA é responsável pela gestão do píer. Os problemas envolvendo a falta de recursos para a manutenção da estrutura se arrastam há anos e têm sido agravados por uma séria de forte ressacas do mar.

Em um comunicado aos associados, em setembro do ano passado, a Associação salientou que não tem recursos para fazer a reforma e relatou as dificuldades, que envolvem questionamentos relacionados à segurança e falta de manutenção por parte Ministério Público Federal, desde 2017. Em 2019, houve uma reunião e chegou a ser discutida a possibilidade de a gestão ser repassada à Prefeitura de Xangri-Lá, o que não se concretizou.

O prefeito de Xangri-Lá, Celso Barbosa, disse que como a gestão é feita por uma associação o Município não pode destinar verbas públicas.

“Foi feito um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) para a prefeitura retomar plataforma. Eu reservei R$ 2 milhões, na época para fazer a manutenção da estrutura, mas não avançou”, afirmou o prefeito.

Barbosa disse que deve convocar uma reunião nos próximos dias e que a ideia é que um empresa especializada possa fazer um levantamento para verificar se há possibilidade de reforma a plataforma.

“Como leigo, eu acho difícil porque a estrutura está bem deteriorada”, lamentou o prefeito.

Parte da estrutura cedeu durante a madrugada e caiu no mar
Plataforma de Atlântida desaba dois dias após interdição Foto: David Castro

*Com informações do Litoral na Rede

Fábio Carnesella

Jornalista com pós graduação em comunicação digital. Atua no jornalismo desde 2002, com passagens por diversos emissoras da serra gaúcha. Assessor de imprensa na Câmara dos Deputados e Diretor de Comunicação da Prefeitura de Flores da Cunha.

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