Plano de segurança das barragens de Caxias do Sul está em fase final

Uma regulamentação instituída pela Lei Federal nº 12.334/2010 define que os municípios implementem sistemas de segurança de barragens, visando conceder segurança em eventuais casos que possam ocorrer acidentes com danos materiais e humanos. Em Caxias do Sul o processo é realizado pelo Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae), e teve sua fase inicial ainda no ano de 2021. O plano estabeleceu estudos de ruptura, vistorias, modelagens de ondas, dentre outros procedimentos nas barragens Marrecas, Faxinal, Maestra, São Miguel/São Paulo/São Pedro, Samuara, Santa Helena e Galópolis.

A autarquia investiu mais de R$ 860 mil para a elaboração do projeto e a empresa a Hydros Engenharia foi destinada para a execução do trabalho inicial de estudos que concluiu todos os passos. Agora, o plano será novamente avaliado para ter base se alguma barragem precisa de ajuste ou se o estudo está dentro dos parâmetros.

O presidente do Samae, Gilberto Meletti, destaca o que esse projeto representa para autarquia e para a população. “Representa a segurança, e nós temos que ter. Nossas barragens são grandes e tem a necessidade de estar sempre em condições, e nós temos algumas barragens que podem afetar, inclusive, área residencial, como a Dal Bó, que é uma represa antiga e tem a população. Então a gente tem que ter a segurança de que aquela barragem está perfeitamente adequada, com segurança para evitar acidentes”.

Neste programa também integra o Plano de Ação de Emergência, uma espécie de protocolo para situações de risco iminente nas barragens como a implantação de sistemas de alarme sonoro, sinalização de caminhos de saída e pontos de encontro em caso de emergência e, inclusive, prevê a realização de simulações, em parceria com a Defesa Civil.

A revisão do planejamento apresentado pela empresa tem prazo para até outubro de 2022.