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Passados os momentos de glória, Estádio Olímpico vive descaso e indefinição

Vibrações, emoções, conquistas, alegrias, vitórias, tudo isso faz parte do passado do antigo Estádio Olímpico Monumental, que foi a casa do Grêmio entre 1954 até 2013. Hoje, ruínas, descaso e melancolia fazem parte do local e apenas poucos pontos fazem lembrar o que já foi um dia um dos estádios mais importantes do país.

Passados os momentos de glória no bairro Azenha, hoje a casa do Grêmio é a moderna Arena, localizada na Zona Norte de Porto Alegre. Mesmo nove anos depois da despedida o futuro do Olímpico ainda segue indefinido. O entorno do estádio está rodeado pelo mato alto, entulho e ruínas.

A área segue como propriedade tricolor, tendo em vista que são desembolsados mensalmente cerca de R$ 100 mil, estes que são gastos em manutenção e segurança.

Durante a última semana a Prefeitura de Porto Alegre esteve reunida com o Ministério Público para assim tentar resolver este impasse juntamente com a construtora OAS, que envolvem obras no entorno da Arena e a demolição do Olímpico.

Desde abril de 2021 a empresa OAS firmou um acordo onde se responsabilizava pela retomada das obras no antigo estádio. Passados um ano e quatro meses, o Prefeito da capital gaúcha, Sebastião Melo, determinou à secretaria de Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade a elaboração de um projeto de lei que posteriormente será enviado para a Câmara Municipal definindo assim o prazo de um ano para o início das obras, tanto no Olímpico quanto no entorno da Arena.

Em um cenário onde as obras ultrapassem este prazo, será anulado o regime urbanístico especial, sendo assim instituído o regime básico de acordo com os arredores dessas regiões.

OAS E GRÊMIO, OLÍMPICO E ARENA

Com a demolição do Olímpico o terreno então passaria a pertencer a construtora OAS, que desta forma serviria como parte das negociações para a então construção da Arena. No contrato, firmado em 2013, a empresa OAS seria “dona” pelo período de 20 anos da atual casa tricolor.

Atualmente, pelo menos no papel, a empresa OAS já não existe mais, atuando hoje sob o nome de Metha, uma vez que ela entrou em uma recuperação judicial após as investigações da Operação Lava Jato, onde a construtora foi envolvida diretamente.

Em meio a interesses e responsabilidades não cumpridas o que resta para a memória daqueles que assistem o velho casarão tricolor ruir lenta e vagarosamente é torcer para que os resquícios do que sobrou do Olímpico sejam finalmente resolvidos com as empresas e órgãos envolvidos.

Confira mais fotos de Adriano Moraes/Grupo RSCOM

Eduardo Garcia

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