A Panvel avança no plano de migração para o uso de energia renovável com a inauguração de uma nova usina de energia fotovoltaica em Montenegro (RS). Denominada Arno II, a usina tem capacidade de geração de 1,68 milhão de kWh/ano.
Esta é uma das quatro usinas construídas a partir de uma parceria da rede de farmácias Panvel com o Grupo SKA, responsável pela captação de recursos para o projeto, e com a ERB Energia Regenerativa Brasil, designada para o comando executivo da implantação e pela operação e manutenção da Arno II. O investimento total nas usinas será de cerca de R$ 20 milhões.
A unidade foi inaugurada oficialmente em 5 de novembro com as presenças do prefeito de Montenegro, Carlos Eduardo Muller, do gerente de Operações do BRDE, Paulo Raffin, do presidente executivo da Panvel, Julio Mottin Neto, do CEO do Grupo SKA, Siegfried Koelln, e do diretor executivo da ERB, Friedrich Pfeifer Koelln. Por conta da pandemia, os presentes receberam na chegada um kit com máscara e álcool gel. Após o descerramento da placa de inauguração, os convidados circularam pela usina.
Situadas em Montenegro e Rosário do Sul (RS), Mondai (SC) e Santo Antônio do Sudoeste (PR), as quatro usinas terão total de 14.600 placas solares, gerarão, juntas, mais de 7 milhões de kWh/ano e possibilitarão a compensação do consumo de energia de boa parte das lojas Panvel. O impacto para o meio ambiente será a redução da emissão de 844 toneladas de CO2 por ano na atmosfera, o equivalente ao plantio anual de 84 mil árvores. Todas as usinas estarão em operação até o final de 2020.
Localizada em uma área de dois hectares no ponto mais alto de Montenegro, a Arno II é equipada com 3.528 placas fotovoltaicas. A energia gerada será entregue para a distribuidora de energia RGE. A produção da usina responderá pela redução da emissão de 200 toneladas de CO2 por ano na atmosfera, o equivalente ao plantio anual de 20 mil árvores.
“Arno II faz parte do plano de geração de energia fotovoltaica para melhorar a eficiência energética da Panvel e se integra às estratégias da empresa focadas em iniciativas sustentáveis”, afirma Antonio Napp, diretor Financeiro e de Relações com os Investidores da Panvel. Conforme o diretor-presidente, Julio Mottin Neto, a Panvel pretende neutralizar boa parte do impacto de energia consumida em suas mais de 460 lojas. A estimativa é ter um total de nove usinas em funcionamento até o final de 2021. A primeira usina foi inaugurada em junho de 2019 em Vacaria.
“Vemos o investimento nas usinas como um passo importante para ressaltar a missão de tornar a indústria como um todo mais sustentável, gerando e fomentando o desenvolvimento da economia através da geração de energia limpa e renovável”, destaca o engenheiro Siegfried Koelln, CEO do Grupo SKA.
“É muito gratificante participar de iniciativas como a concepção da usina Arno II, onde a geração de energia renovável é revertida para manter unidades que fomentam o comércio e a geração de empregos”, diz Alexandre Kranz, diretor comercial da ERB Energia Regenerativa Brasil.
O baixíssimo impacto no ecossistema local e sua contribuição para mitigar o aquecimento global estão entre as principais vantagens da energia solar. Além disso, reduz perdas nas linhas de transmissão e distribuição.
Com estes fatores, o mercado de energia solar está em crescimento no Brasil. De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), entre janeiro e maio de 2020 foi instalado cerca de 1 gigawatt (GW) de geração solar fotovoltaica no Brasil, fazendo com que o país alcançasse a marca de 5,5 GW de potência. A expectativa é de que a instalação de placas solares deverá quadruplicar no Brasil até 2029.
Acompanhe a entrevista com Julio Mottin Neto, presidente da Panvel.
Fotos: Luciana Moglia