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Órgãos de Segurança apontam o estelionato o principal crime em Farroupilha

A Câmara de Vereadores de Farroupilha realizou na noite desta quarta-feira (06) uma Audiência Pública para tratar da segurança do município. O tema proposto pelo vereador Juliano Baumgarten teve sua direção nos trabalhos da noite, que através de seis entidades diretamente ligadas ao tema debateram-se as ações preventivas existentes e as principais ocorrências dos últimos meses.

Foi unânime entre as forças de segurança o crime de estelionato como sendo o delito mais praticado em Farroupilha. Conforme o delegado Ederson Bilhan, entre as sete mil ocorrências aguardando a elucidação por parte da polícia civil, 40% envolve a prática de estelionato. Esse tipo de crime, em uma gama considerada de casos, está associada a outras infrações como vazamento de dados e cibersegurança, aponta o juiz Enzo Gesu.

Quanto a crimes patrimoniais, o índice é considerado baixo no município. Dados apresentados pelo comandante do 36º Batalhão de Polícia Militar, ten. cel. Luiz Fernando Becker expõe 72 casos no último ano envolvendo roubo a pedestres e outros 16 a estabelecimentos comerciais. As ações preventivas são consequências da parceira entre os órgãos de segurança, Executivo Municipal e entidades.

Representando a Administração Pública, Rafael Colloda, secretário de Gestão e Governo anunciou a retomada do cercamento eletrônico através de equipamentos novos e espelhados com as centrais das polícias Civil, Militar, Rodoviária e Guarda Municipal, a fim de garantir a resposta imediata quanto a veículos com situação de furto ou roubo acessando o município.

Divididos entre a Central de Operações e o patrulhamento, a Guarda Municipal é uma entidade instituída para promover a ordem social. O agente Leandro Silveira da Silva apresentou a gama de atividades relacionadas ao trabalho da Guarda, entre elas, o monitoramento das câmeras centrais, auxílio a polícia militar, e demais órgãos públicos de Farroupilha.

As entidades também possuem participação no fortalecimento da segurança pública. Apesar de o dever ser do Estado, a responsabilidade é também abraçada por sindicatos, empresas e associações, que através do Mocovi, Movimento de Combate a Violência, angaria recursos distribuídos em melhor aparelhagem, condições de trabalho e auxílios a policiais.  A entidade é presidida por Daniel Mandeli que enfatiza a importância de fortalecer a área de educação, principalmente programas como o Proerd.

A Audiência Pública contou com um público de aproximadamente 30 pessoas. No espaço destinado a manifestação popular, moradores relataram seus incômodos com a perturbação do sossego público em bairros da cidade e a ausência de uma resposta aos furtos cometidos. As explanações, bem como os números apresentados serão ferramentas de análise dos vereadores para novas políticas públicas de segurança.

Cristiano Lemos

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