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Orçamento 2023 da prefeitura de Caxias do Sul prevê déficit de R$ 278 milhões

O projeto de lei 101/2022, quem contém as diretrizes do orçamento 2023 da prefeitura de Caxias do Sul, foi detalhado em audiência da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Fiscalização e Controle Orçamentário. A reunião aconteceu na tarde da terça-feira (30/08), na Sala das Comissões Vereadora Geni Peteffi, na Câmara de Vereadores.

O secretário de Gestão e Finanças, Gilmar Santa Catharina, atentou para um cenário de prudência, nas contas públicas, já que, para o próximo ano, a matéria estipula um déficit de R$ 278 milhões, entre uma despesa total de R$ 3.525.176.318,39 (R$ 3,525 bilhões) e uma receita total de R$ 3.246.258.969,47 (R$ 3,246 bilhões).

“Para atender às demandas da população, tem sido desafiador equilibrar o fluxo de contas. A proposta da LDO leva em conta, como parâmetros macroeconômicos, para 2023, um crescimento de 1%, no PIB Brasil (produto interno bruto), e uma inflação de 4,10%, pelo IPCA (índice de preços ao consumidor amplo)”, observou o chefe da pasta.

Para este ano de 2022, conforme o orçamento aprovado pelos vereadores em dezembro passado, o déficit indicado seria de R$ 166 milhões. A peça orçamentária do atual exercício trabalha entre uma despesa consolidada de R$ 2,813 bilhões e uma receita consolidada de R$ 2,646 bilhões.

Nos próximos dias, a comissão analisará a peça e eventuais emendas, antes da primeira discussão dos vereadores, em plenário. Estarão aptos a proporem emendas os vereadores e as pessoas e entidades inscritas no Cadastro do Legislativo (Calegis). A Casa terá que concluir a votação da proposta até o final do próximo mês de setembro. A LDO embasará a futura proposição da lei orçamentária anual (LOA).

No resumo da programação de diretrizes orçamentárias, quanto a despesas por órgãos, a matéria especifica: Legislativo (R$ 45.165.000,00), Executivo/Administração Direta (R$ 2.327.910.250,42), Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto/Samae (R$ 282.690.000,00), Instituto de Previdência e Assistência Municipal/IPAM Saúde (R$ 128.618.462,02), Fundação de Assistência Municipal/FAS (R$ 102.688.919,61), Instituto de Previdência e Assistência Municipal/IPAM Previdência (R$ 638.103.686,35).

De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, os entes federativos precisam trabalhar sob o equilíbrio entre receitas e despesas. Ou seja, não gastarem além da próprias receitas. O prefeito Adiló Didomenico, a vice-prefeita Paula Ioris, secretários da Administração e vereadores participaram da audiência pública.

Fábio Carnesella

Jornalista com pós graduação em comunicação digital. Atua no jornalismo desde 2002, com passagens por diversos emissoras da serra gaúcha. Assessor de imprensa na Câmara dos Deputados e Diretor de Comunicação da Prefeitura de Flores da Cunha.

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