Foto: Jonas de Siqueira/Reprodução
O município de Arroio do Meio é o mais avançado na questão de construção de casas provisórias para as vítimas da enchente de setembro, serão 70 unidades no total e 50% dos trabalhos já estão concluídos. A primeira previsão de conclusão era o início de dezembro de 2023, porém segundo o secretário de Planejamento de Arroio do Meio, Carlos Rafael Black, agora a entrega deve ocorrer em março de 2024.
Ao todo serão 28 unidades de habitações de 18 m² a 36 m², com iniciativa encampada pelo Sindicato da Construção Civil do RS (Sinduscom-RS), em uma parceria com o Governo do RS, municípios e empresas. O Fundo para Reconstituição de Bens Lesados do Ministério Público do RS, construirá outras 42 casas, sendo que foi anunciado num primeiro momento que seriam provisórias, mas deve sofrer alteração e serem permanentes e com diferentes tamanhos. Estas unidades via MP devem ser erguidas em outro bairro da cidade que ainda não foi definido.
As famílias com até três pessoas receberão as unidades temporárias com 18m², a partir de quatro integrantes na família será com 36m². No início das obras, em 2 de outubro, o então secretário estadual de Habitação e Regularização Fundiária, Fabrício Peruchin, revelou à reportagem que as casas possuem cama, banheiro e cozinha. Cada município contabilizou o número de famílias necessitadas para receber as temporárias e repassou ao estado.
Na última sexta-feira (22) o prefeito de Arroio do Meio, Danilo Bruxel, acompanhado do secretário de Planejamento, Carlos Rafael Black assinou o termo de cooperação entre Estado, município e Sinduscom-RS. O termo objetiva a construção de moradias temporárias às famílias atingidas pelas enchentes. O ato contou com a presença do Secretário Estadual de Habitação e Regularização Fundiária, Carlos Gomes que revelou que são 92 casas de passagem previstas, sendo 22 para o município de Roca Sales e 70 para Arroio do Meio, das quais as primeiras 28 tiveram o termo assinado na sexta (22).
As demais 42 serão bancadas pelo Fundo para Reconstituição de Bens Lesados do Ministério Público do RS (MPRS). Elas inicialmente também seriam de passagem, porém Gomes disse que recebeu uma confirmação do procurador-geral de Justiça, Alexandre Saltz, para transformar estas em residências permanentes. Com isso, as residências podem ter tamanhos maiores e um padrão de qualidade maior.
As primeiras pessoas beneficiadas serão as que estão em albergues e após, as cadastradas no Cras. As ações são beneficiadas pela parceria público-privada (PPP) e não terão custos para os cofres do município, que cede a área, e nem para as pessoas que vão morar nas casas.
Cerca de 14 casas, via Sinduscom, já estão com concreto de base e paredes erguidas. Os imóveis serão em drywall pré-moldado, um tipo de construção mais fácil de montar e desmontar do que o estilo convencional. “O trabalho vem acontecendo e as obras estão na metade, temos 50% dos trabalhos concluídos. O término e a entrega devem ocorrer em meados de março de 2024”, conta o Secretário de Planejamento Carlos Rafael Black.
Fonte: Rádio Independente
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