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Nova orientação levou BM a rever uso de Batalhão de Choque no entorno de quartel em Porto Alegre

Mesmo com a recomendação do Ministério Público Federal (MPF) para que a prefeitura de Porto Alegre efetue o desbloqueio das vias públicas nas proximidades do Comando Militar do Sul (CMS), muitos manifestantes seguem acampados na avenida Padré Tomé, entre as ruas Sete de Setembro e Siqueira Campos. Na noite dessa sexta-feira (11), a Brigada Militar deu prazo até a meia-noite para a retirada das barracas e o desbloqueio da via, mas a decisão acabou revista pela corporação “após nova orientação”, que pretendia utilizar o Batalhão de Choque para dispersar o grupo no início da manhã de hoje.

Nova orientação

Os manifestantes pedem intervenção das Forças Armadas alegando suposta fraude no processo eleitoral. De acordo com o comandante do 9º BPM, tenente-coronel Fábio Schmitt, a corporação descartou a ideia de usar os policiais do Batalhão de Choque “por conta de uma nova orientação”.

“Inicialmente demos um prazo, mas depois retiramos”, reconhece. Ele reforça que a orientação é para que os manifestantes retirem os carros e comecem desobstruir a via para garantir o direito de ir e vir das pessoas. “Também orientamos que retirem as barracas pelo mesmo motivo”, completa tenente-coronel Fábio Schmitt.

Apesar da recomendação da BM e do desbloqueio da Sete de Setembro, até então parcialmente obstruída, muitas barracas seguem instaladas no meio da Padre Tomé. Schmitt garante que agentes da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) vão reforçar a fiscalização no local para evitar que veículos bloqueiem a pista.

“A EPTC vai agir com multa e se necessário realizar a remoção dos carros”, disse o comandante. Mesmo com a proximidade do feriado da Proclamação da República, em 15 de novembro, Schmitt descarta operação especial no entorno do CMS. “Não existe operação específica para os próximos dias. Vamos continuar garantindo a segurança de todos”, assegura.

A prefeitura informou que recebeu, na tarde dessa sexta-feira o ofício do MPF e que analisa a recomendação expedida. Além disso, ressalta que vai prestar “as informações pertinentes aos órgãos dentro do prazo estabelecido” – 24h, a partir do recebimento da recomendação.

Fonte: Correio do Povo

Fábio Carnesella

Jornalista com pós graduação em comunicação digital. Atua no jornalismo desde 2002, com passagens por diversos emissoras da serra gaúcha. Assessor de imprensa na Câmara dos Deputados e Diretor de Comunicação da Prefeitura de Flores da Cunha.

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