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Níveis de alfabetização em Português e Matemática estão abaixo do satisfatório

Os resultados da avaliação foram divulgados pelo Inep (Foto: reprodução)

Os resultados da Avaliação Nacional de Alfabetização de 2016, divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, o Inep, aponta que 54,73% dos estudantes acima dos 8 anos, faixa etária de 90% dos avaliados, permanecem em níveis insuficientes de leitura, ou seja, nos níveis 1 e 2, que são elementares. Outros 45,2% dos estudantes avaliados obtiveram níveis satisfatórios em leitura, com desempenho nos níveis 3, que significa adequado, e 4, que é o desejável.

Já no que se refere a avaliação da escrita, 66,15% dos estudantes estão nos níveis 4 e 5, ou seja, adequados ou desejáveis, e 33,95% dos estudantes ainda estão nos níveis insuficientes: 1, 2 e 3, que são os elementares. Quando o assunto é matemática, mais da metade dos estudantes brasileiros, 54,4%, ainda está abaixo do desempenho desejável. No total, foram avaliadas quase 49 mil escolas, mais de 106 mil turmas e mais de 2 milhões e 200 mil estudantes.

Com o intuito de reverter este quadro de baixos índices registrados, o Ministério da Educação lançou, a Política Nacional de Alfabetização. Trata-se de um conjunto de iniciativas que envolvem a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a formação de professores, o protagonismo das redes e o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). Para a ministra interina de educação, Maria Helena Guimarães de Castro, um dos pontos fortes para debate é a questão de apoio.

“É um programa de apoio aos estados e municípios às turmas do primeiro e segundo anos, com materiais didáticos de apoio, de acordo com a escolha dos estados e dos municípios. Um apoio para o professor assistente, que será um apoiador na sala de aula, do professor regente de classe e formação continuada em serviço.”

Segundo a presidente do Inep, Maria Inês Fini, todas estas iniciativas devem refletir em uma mudança dentro de sala de aula.

“Todas estas medidas vão privilegiar o processo de alfabetização. Acredito que o foco na formação inicial e continuada de todos os professores que estão atuando, nós vamos reverter este quadro. Certamente uma grande mudança dentro de sala de aula”

De acordo com o Ministério da Educação, também será criado o Programa Mais Alfabetização, que deve atender, a partir de 2018, 4 milhões e seiscentos mil alunos, com a presença de assistentes de alfabetização, que vão trabalhar em conjunto com os professores em sala de aula. O investimento será de R$ 523 milhões em 2018.

Redação Leouve

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