Foto: Wellington Frizon / Grupo RSCOM
Ocorre neste sábado (25), a 2ª manifestação por Justiça pela morte do médico Guilherme de Oliveira Lahm. O ato ocorrerá às 10h, na Praça Dante Alighieri, no Centro de Caxias do Sul. O 1º protesto ocorreu no dia 21 de maio. O crime aconteceu no dia 28 de março deste ano.
“Estamos buscando respostas, vai fazer três meses e até agora ninguém foi preso…não aconteceu nada. Vamos tentar mobilizar a sociedade e por um pouquinho de pressão na polícia. A gente sabe que eles estão trabalhando, mas é bastante tempo. Nós sempre trabalhamos na pressão, então também colocaremos uma pressão em busca de respostas, pois enquanto isto quem fez ou mandou fazer o serviço está por aí solto e queremos saber o porquê. O motivo. O que leva uma pessoa a fazer isto”, relato um parente de Guilherme, o qual não será identificado na matéria.
Conforme a família de Guilherme, a polícia está investigando, porém, o caso segue em segredo de Justiça. “O pessoal nos pede – existe suspeito? – Para a Polícia existe, mas a gente não sabe. Estamos ali convivendo e daqui a pouco pode haver mais um… a gente não sabe o motivo ou o porquê de tudo isto. Estamos em a ver navios. Queremos uma resposta. Já fizemos a primeira manifestação, vamos repetir, se não tivermos vamos fazer continuar fazendo. Não queremos vingança! Queremos Justiça!” relatou.
Os familiares também relataram que Guilherme era uma pessoa bondosa e que ajudava muito seus pacientes, até mesmo de forma gratuita.
“O Guilherme era do bem. Ele foi adotado, recebeu todo carinho. Surgiu nele a intenção de fazer medicina. Fez com dificuldades, se formou. Estaria fazendo cinco anos de formado. Ele estava fazendo uma carreira muito boa. Ele foi linha de frente contra a Covid-19. Muito bem quisto na classe médica, todos gostavam dele. Depois que ele morreu ficamos sabendo que ele atendia algumas entidades sem cobrar, até mesmo pacientes que ele atendia no plantão e deixava o número de celular e ia na casa para atender, sem cobrar nada. Ele fazia o bem e não falava” finalizou o familiar.
No local, haverá um espaço para as pessoas deixarem doações de alimentos não perecíveis, os quais serão destinados às pessoas em vulnerabilidade social.
Relembre o caso
O crime ocorreu por volta das 00h00 do dia 28 de março, na rua General Mallet, quase esquina com a rua Germano Parolini. De acordo com informações de testemunhas, a vítima estava saindo da casa da mãe, com a esposa e dois filhos a bordo de uma camionete Ford/Ranger. Eles foram buscar as crianças, após terem participado do show do Gustavo Lima, nos Pavilhões da Festa da Uva. No ato um homem, que estava em um GM/Ônix, se aproximou e deu três tiros em direção da vítima, que caiu na frente do veículo. Um disparo atingiu a porta do caroneiro.
Ainda conforme as testemunhas, antes de atirar contra o médico, o autor do crime teria dado dois tiros para o alto para afastar a mulher e os filhos que estavam próximos. Para os policiais, os familiares confirmaram que Lahm, teria recebido algumas ameaças de morte durante a semana do crime por um aplicativo de mensagens.
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