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MP denuncia integrantes de facção por mortes de jovens no Cânyon, em Caxias

O Ministério Público de Caxias do Sul denunciou, nesta quarta-feira, dia 10, Tailesson Dionei Brito da Silva, o “Melara”, Diogo Andrade de Matos, Guilherme Corso Ferreira e Rodrigo Palhano pelas mortes de William Edmilson de Oliveira Gomes e Andrei Silveira dos Santos no bairro Cânyon, zona norte de Caxias.

(Foto: Mauro Teixeira)

O grupo ainda foi denunciado por incêndio doloso e receptação de veículo. Os crimes ocorreram na manhã de 5 de novembro de 2017 na rua da Esperança.

Na denúncia, a promotora de Justiça Sílvia Regina Becker Pinto, qualificou os crimes como provocados por motivo torpe, meio cruel e mediante recurso que dificultou a defesa das vítimas.

Na oportunidade, Tailesson, Diogo, Guilherme e um menor de idade, vestiram roupas similares as da Polícia Civil, chegaram ao local do crime a bordo de um veículo roubado e anunciaram que eram policiais.

Um homem que estava no recinto fugiu pela janela e os criminosos disseram à mulher dele que pegasse seus filhos e saísse de lá. Na sequência, os membros de uma facção desferiram diversos tiros nas vítimas William e Andrei. Logo após, atearam fogo nos corpos.

Os crimes foram considerados por três motivos torpes, impulsionados pela disputa de espaço no tráfico, para pôr fim ao ponto de drogas que ali achavam existir e com o objetivo de causar medo à quadrilha rival, supostamente integrada pelas vítimas.

Os ilícitos foram praticados mediante recursos que dificultaram a defesa das vítimas, pois os denunciados e o adolescente infrator surpreenderam-nas desarmadas, em superioridade de forças.

A abordagem ocorreu enquanto William e Andrei dormiam, reduzindo, assim, suas capacidades de reação. O denunciado Rodrigo, de dentro da prisão, promoveu e organizou a cooperação criminosa nos dois homicídios, de acordo com o MP.

Após a prática dos delitos acima descritos, os acusados causaram um incêndio proposital na residência.

Quanto ao veículo utilizado, os criminosos sabiam que se tratava de produto de crime. Eles adquiriram, receberam e transportaram o automóvel.

Tailesson está atualmente na condição de foragido, enquanto Diogo, Guilherme e Rodrigo, estão recolhidos ao sistema prisional.

Redação Leouve

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