Morre taxista que foi agredido durante assalto em Bom Jesus

Foi confirmada na manhã desta quinta-feira, dia 10, a morte do taxista Ronaldo Almeida Lima, 59 anos, que estava internado no Hospital Nossa Senhora de Oliveira, em Vacaria. A vítima foi agredida durante um assalto na cidade de Bom Jesus, no dia 28 de janeiro de 2022, e teve diversas lesões na cabeça, sendo que, o autor do latrocínio de 21 anos foi preso pela Polícia Civil no dia 1º de fevereiro.

A ocorrência

A Polícia Civil de Bom Jesus prendeu nesta terça-feira, dia 1º, um homem de 21 anos acusado de tentativa de latrocínio (acusado tem mais de 50 ocorrências por diversos crimes). O crime ocorreu na noite do dia 28 de janeiro, e o investigado teria solicitado uma corrida de táxi à vítima, oportunidade que se deslocaram até a residência da avó do investigado a fim de pegar um saco de roupas, o qual iria se internar para tratamento de drogas em uma clínica situada na localidade de Boca da Serra, interior do Município de Bom Jesus. Durante o percurso, em princípio, o investigado teria anunciado o assalto, rendido a vítima e passado a agredi-la com inúmeros golpes na cabeça, utilizando uma pedra.

Na sequência, deixou a vítima em uma estrada, gravemente ferida, subtraiu o veículo, o aparelho celular e a carteira, contendo dinheiro, porém acabou por colidir o veículo num barranco, tendo então abandonado o carro. Próximo ao local onde a vítima foi deixada foram encontrados alguns objetos e no porta-malas do veículo o saco de roupas do acusado.

A Polícia Civil iniciou as investigações, sendo que, na segunda-feira, dia 31, foi representado pela prisão preventiva do investigado. Sendo assim, nesta terça-feira, dia 1º, com a a expedição da ordem judicial, foi realizada diligências visando localizar o paradeiro do investigado. Os policiais localizaram o suspeito homiziado em uma residência no Bairro Santa Catarina em Bom Jesus/RS.

Nesse contexto, foi realizada a prisão do investigado, encaminhado ao exame de corpo de delito e após para o presídio de Vacaria/RS. Conforme a Polícia Civil, durante o interrogatório, acompanhado por advogado, o investigado narrou os fatos e confessou a prática do crime.