Foto: Arquivo pessoal
O ditado popular diz que “Coração de uma mãe sempre cabe mais um” a dona Vergolina Pereira de Lima, 86 anos confirma isso, já que são 13 filhos, 45 netos e 39 bisnetos. Ela já foi mãe 97 vezes, cada um, segundo ela, é um amor diferente mas igual ao mesmo tempo, cada neto e bisneto uma curiosidade diferente pra conhecer os rostinhos novos. “Avô também é mãe e a cada um que nascia pra gente era uma vitória”, contou ela.
Vergolina criou os 13 filhos trabalhando na roça junto com o esposo, que hoje já é falecido após 58 anos de casamento. A base dessa criação foi o amor, educação e o trabalho, mesmo humilde ela deu tudo o que eles precisavam. Por isso, hoje a moradora do bairro Industrial de Farroupilha, não consegue entender o porque as mães são tão cruéis com os filhos e ressalta “A gente acha que é uma coisa muito triste, mesmo na minha pobreza, pessoa de baixa renda, a gente era escasso, mas fazia de tudo para não deixar passar frio e nem fome. Hoje a mãe tem de tudo, de modo fácil e ainda fazem essas coisas”.
Nestes últimos seis meses, a costureira perdeu dois filhos, uma filha morreu por conta da Covid-19 e um dos filhos perdeu a luta contra um câncer. A mãe comenta que é uma dor avassaladora essas perdas. Neste caso do filho que ela convivia diariamente, lhe dava almoço e o via perdendo aos poucos a vida. Ele lutou contra essa doença que ainda não tem cura, dona Vergolina ressaltou que muitas vezes ficava calada só olhando pro filho, sem poder fazer nada para salvá-lo, sabendo que o prazo de vida dele estava acabando.
Essa grande mãe, que hoje tem diabetes e quase não consegue andar, é aposentada, mas mesmo assim trabalha costurando roupas, coleiras de cachorros e cintos, recebe todo o amor e reciprocidade dos filhos. Os 11 filhos que ainda vivem, ligam, visitam e a enchem de mimos, detalhes que causam comoção na mãe e a certeza de dever cumprido.
Dona Vergolina concluí que o amor de mãe e filho é uma troca, por isso, destacou que “os filhos tem que saber que a mãe é mãe, tem q saber dar amor, o amor da mãe é o mais sincero, eu digo que pras mãe que são mãe criem seus filhos, de qualquer religião, cor, que criem seus filhos, rico ou pobre se colocou no mundo tem que criar”. Neste domingo ela sabe que por conta da pandemia nem todos os filhos, netos e bisnetos vão poder visitá-la, mas ela tem a certeza que de uma forma ou de outra estarão juntos sempre.
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