Paola Avaly Corrêa foi brutalmente morta em 2018 (Foto: Foto: Juliano Verardi / DICOM /TJRS / Divulgação)
Outros três acusados de matar e esconder o corpo da jovem Paola Avaly Corrêa vão a julgamento nesta quinta-feira (2), na 4ª Vara do Júri em Porto Alegre. A jovem, então com 18 anos na data do crime, teve sua execução filmada e o vídeo publicado em redes sociais. Serão julgados Nathan Sirangelo, Bruno Cardoso Oliveira e Thais Cristina dos Santos. O juri será presidido pela juíza Cristiane Busatto Zardo, e inica às 9h30min.
De acordo com a denúncia do Ministério Público, Paola foi sequestrada em 13 de maio de 2018, colocada em uma cova feita num matagal e alvejada com tiros de arma de fogo. O corpo foi deixado no local e achado quatro dias depois, na Vila Tamanca, Bairro Lomba do Pinheiro. A morte foi causada por ferimentos na cabeça.
A sentença de pronúncia é de 30 de novembro de 2020, assinada pela mesma magistrada. Todos responderão em plenário por homicídio qualificado (motivo torpe, recurso que dificultou a defesa da vítima e feminicídio), e ocultação de cadáver. O envolvimento nos fatos de um adolescente foi processado na esfera da Infância e da Juventude, resultando na condenação de cumprimento de medida socioeducativa de internação sem possibilidade de atividades externas, em agosto de 2018.
O mandante do crime, segundo a acusação, é Nathan Sirangelo, e ele teria ordenado a execução de dentro da Cadeia Pública da Capital gaúcha, depois que Paola, com quem manteve relacionamento, fez postagem que o desagradou, inclusive em relação à sua posição de liderança do tráfico de drogas. Ao lado dele estarão Bruno Cardoso Oliveira (28), a quem é atribuído o planejamento e convocação dos comparsas, e Thais Cristina dos Santos (24), acusada de ceder a casa para esconder a vítima, indicar o local e filmar a execução. Devem ser ouvidas três testemunhas arroladas pelo Ministério Público. As Defesas não indicaram testemunhas.
A pena prevista no Código Penal para o crime de homicídio qualificado é de reclusão de 12 a 30 anos. A ocultação de cadáver tem previsão de pena de reclusão de 1 a três anos, e multa. O primeiro julgamento, em que três réus foram condenados, ocorreu na terça-feira (28).
Com informações: TJ/RS
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