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Maior operação policial da história de Uruguaiana prende 47 pessoas nesta terça-feira

A Polícia Civil deflagrou, na manhã desta terça-feira (11/06), a Operação Fire, em repressão à organização criminosa ligada ao tráfico de drogas e homicídios em Uruguaiana. O grupo criminoso, alvo da operação, abastece pelo menos 80 pontos de venda de entorpecentes na cidade.

Quarenta e seis pessoas foram presas durante a ofensiva, incluindo gerentes do tráfico, e o líder da organização criminosa, que comandava o grupo inicialmente dando ordens de dentro da Cadeia Pública de Porto Alegre e, posteriormente, de uma Penitenciária de Charqueadas. Aproximadamente 28 quilos de maconha foram apreendidos, além 1,3 quilos de cocaína.

Mais de 200 policiais cumpriram 103 ordens judiciais, incluindo 53 mandados de prisão preventiva, 49 mandados de busca e apreensão e uma medida cautelar em imóveis e casas prisionais de Uruguaiana, Montenegro e Charqueadas.

A ação desencadeada pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) de Uruguaiana é considerada como a maior já realizada pela Polícia Civil no município e envolveu 218 agentes da Segurança Pública, incluindo policiais civis, agentes penitenciários e servidores do Instituto-Geral de Perícias (IGP) de 20 cidades, com emprego de 73 viaturas.

Segundo o delegado Nilson de Carvalho, a investigação teve início há mais de dez meses, quando, no final de julho de 2023, um homem foi executado e teve seu corpo queimado dentro de um veículo em Uruguaiana. A Polícia Civil apurou que os autores do crime eram ligados a uma organização criminosa que atua no tráfico de drogas na cidade e seria responsável por diversas execuções. Na época, três homens foram presos e indiciados pela prática de homicídio qualificado.

As diligências prosseguiram a fim de apurar os demais integrantes da organização criminosa, sendo identificadas mais 50 pessoas. A investigação apurou que o grupo seria responsável por comandar pelo menos 80 pontos de venda de drogas em Uruguaiana. Estima-se que mais de 100 quilos de entorpecentes seriam distribuídos por mês, entre maconha, cocaína e crack. A Draco representou por ordens judiciais que foram deferidas pela 2ª Vara Estadual de Processo e Julgamento dos Crimes de Organização Criminosa, localizada em Porto Alegre.

Fernando Santos

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