Foto: Reprodução / Arquivo Pessoal
No início do mês de fevereiro, moradores de Bento Gonçalves e Garibaldi relataram avistamentos de luzes brilhantes e em movimento rápido no céu. Desde a noite de segunda-feira (3), vídeos circulam pelas redes sociais, despertando curiosidade sobre a origem dos objetos luminosos.
De acordo com o coordenador do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática da UCS, Odilon Giovaninni, as imagens exibem todas as características de satélites artificiais refletindo a luz solar.
“Alguns satélites artificiais possuem órbitas baixas, entre 300 km e 400 km de altitude, que podem ser vistos como nos vídeos. São satélites, não poderia ser outra coisa”, afirma Giovaninni.
O especialista explica que a disposição das luzes em linha reta reforça a hipótese de que os objetos pertencem à constelação de satélites da Starlink.
“Eles estão baixos porque para o observador que fez os vídeos eles estão próximos do horizonte. Mas alguém mais à oeste veria eles mais alto no céu, pois a Terra tem curvatura esférica”, completa.
Para os moradores da Serra Gaúcha que observam as luzes cruzando o céu, a explicação científica esclarece o mistério. Trata-se de tecnologia e inovação em ação, não algo extraterrestre.
A Starlink é uma rede de satélites criada para fornecer internet de alta velocidade em regiões remotas. O projeto, operado pela SpaceX, já colocou em órbita cerca de 5.000 satélites de baixa altitude, a aproximadamente 550 km da Terra.
Portanto, devido à sua localização, esses satélites frequentemente refletem a luz solar e podem ser avistados a olho nu, causando surpresa entre aqueles que não estão familiarizados com o fenômeno.
O Centro de Pesquisas Ufológicas (CPU) não discorda da hipótese de que as luzes observadas na Serra Gaúcha sejam reflexos de satélites. Porém, segundo um dos integrantes do grupo, Artur Habercamp, a análise preliminar das imagens descarta a possibilidade de aeronaves conhecidas, satélites ou planetas. Além disso, os ufólogos apontam que o comportamento das luzes não condiz com astros em órbita.
“Em análise preliminar, avaliamos que não se trata de aeronaves conhecidas, satélites e planetas. O comportamento das luzes também não condiz com astros e estrelas, pois não estavam em uma órbita condizente, mas o caso segue em estudo” afirma Habercamp.
A equipe está reunindo relatos de moradores e seus próprios registros desde setembro de 2024. Um relatório detalhado está em elaboração. Bem como, peritos analisarão as imagens captadas em fevereiro para verificar sua autenticidade e descartar edições ou manipulações digitais.
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