Linha 6 da Leopoldina, em Bento Gonçalves, receberá trabalho emergencial de drenagem nos próximos dias

Na região da Linha 6 da Leopoldina, no Vale dos Vinhedos em Bento Gonçalves, que hoje se encontra interditada por questão de segurança, nos próximos dias será feito um trabalho emergencial de drenagem para escoar a água do solo e evitar um possível deslizamento. Posteriormente, também será realizada uma sondagem do solo para determinar sua composição e resistência.

O trabalho será feito na área onde se encontra o cemitério da localidade e nos terrenos vizinhos, que compreendem a rua Maria Oselame Longui. Somente após a conclusão da drenagem e da sondagem será possível avaliar as condições do solo.

Na terça-feira (28), o Instituto de Planejamento Urbano (Ipurb) realizou uma reunião com os moradores para informá-los sobre as ações previstas. A comunidade também foi alertada sobre evidências de deslocamento do solo na região.

A reunião contou com a presença do engenheiro geotécnico Anderson Fonine, do secretário de Governo Márcio Possamai, da diretora do IPURB Melissa Bertoletti, do secretário de Agricultura Mauro Villa, do subprefeito do Vale dos Vinhedos José Altamir Ronsani e do vereador Volnei Christófoli.

O engenheiro geotécnico, Anderson Fonine, participou da reunião e explicou sobre o trabalho que será realizado:

“Neste primeiro momento vamos tentar reduzir os riscos com relação a novos possíveis deslizamentos. Será aplicado medidas mitigatórias, de caráter de drenagem, que é possível fazer agora. E na sequência, enquanto vai ser implantado esse sistema de drenagem, será executado um plano de sondagem nas áreas, para determinar a estratigrafia e conseguir fazer um diagnostico geotécnico preciso em relação ao tipo de movimento que aconteceu, embasando ações futuras e definitivas para estabilizar a área”, declarou o engenheiro.

A diretora do Ipurb, Melissa Bertoletti, destaca que essa medida emergencial é importante, pois essas valas de drenagem nas terras irão ajudar a secar a água toda que está acumulada no local. Segundo ela, todo trabalho é acompanhado por engenheiros e geólogos para garantir a segurança das operações.